🪽 Bye Bye Instagram

Olá Sonhadores! 😺 Como vão?

Seis anos depois de eliminar meu Facebook, hoje excluo minha conta do Instagram!

Apesar de estar excluindo só agora, já faz alguns anos que  não uso a rede com regularidade. Na verdade, só entrava em datas específicas, como aniversários, ou quando precisava ver algo por lá. Tanto é verdade, que nem tinha mais o aplicativo no meu celular, acessando exclusivamente do laptop.

Bye Bye Instagram.
Apesar de dizer que excluí, a conta será, de fato, eliminada em Janeiro de 2023.

Todavia, esta postagem não é só uma nota de aviso sobre a exclusão, mas, também para discorrer sobre alguns aspectos que reparei nesta rede social, estando ausente dela, e meus sentimentos sobre o assunto (de forma semelhante que fiz com o Face.).

Primeiramente, todos os pontos que observei no Facebook se repetem no Instagram (alguns, de forma até mais acentuada). Por isso, talvez, possamos considerar esta postagem como um tipo de continuação da outra. A questão da intolerância à demora para resposta, por exemplo, é bem maior do que eu percebia no Face (bom, talvez lá tenha piorado também, vai saber.).

Da mesma forma que ocorreu com a rede azulzinha, senti um grande alívio ao me livrar do Instagram. Uma das convicções que adquiri nesse tempão ausente das redes sociais, é que o anonimato é uma dádiva nos dias de hoje. Afinal, há muito julgamento sobre o que fazemos ou deixamos de fazer e, o que é pior, não se tenta saber o que está acontecendo ao certo, apenas observa uma pequena parte do todo e já se assume alguma conclusão sobre esta como verdade, sem se preocupar com a possibilidade de ser um equívoco. Não se procura conversar para tentar entender as motivações, ou se há algum ocorrido a mais que se desconhece. Apenas pensa-se sobre o que pode ser, e conclui-se que é isso mesmo, julgando e aplicando a sentença (o famoso tribunal da internet). Aliás, isso está bem atrelado à cultura do cancelamento, que vivemos atualmente. Por isso, acredito que quanto menos informações sobre nossa vida pessoal colocarmos em público, menor o risco que corremos de ser mal interpretado (embora, muitas más interpretações sejam propositais, mas, não vamos entrar nesse assunto.) e julgados. Afinal, para a internet no geral, o “réu” jamais tem direito de resposta ou defesa. É preciso muita luta e diversas provas para começar a ter alguma voz (Johnny Depp que o diga! 😆).

Ah! É sempre bom salientar que há exceções. Estou falando de modo bem geral mesmo.

Falando sobre o Instagram em si, ao meu ver, esta rede social tornou-se uma verdadeira vitrine de pessoas e suas vidas. Inclusive, pode-se ganhar a vida ($$$) assim, se você tiver muitos seguidores. Por isso, passou-se a valer de tudo para ganhar visualizações.

Penso que isso nem seja mais novidade, já que é evidente. O principal objetivo da plataforma não é a socialização puramente com os amigos. É “prender” seus usuários o máximo de tempo possível por lá, consumindo conteúdo e roubando-lhe a atenção. Já não se pode mais dizer que a razão de existir da rede é compartilhar fotos com os amigos, como era inicialmente.

Para não dizer que não existe socialização por lá, a rede se tornou um mostruário de pessoas que exibem sua beleza e/ou seus corpos. Há quem diga que há outros motivos, mas, a principal consequência/objetivo disso é sim chamar atenção/atração das pessoas. Deixando claro que não estou dizendo que isso é errado, estou apenas constatando que está ocorrendo. Se você clicar na aba “Explorar“, além de encontrar publicações condizentes e semelhantes com as coisas que você curte, no meio, vira e mexe, encontra-se fotos de homens sarados sem camisa, mulheres de biquíni, ou dançando seminuas. Se bem que, sei que isso não é exclusividade do Instagram (TikTok, estou olhando para você!).

O que quero dizer com isso, é que a plataforma assume também a função de um Tinder, só que, sem restrições sobre mandar mensagens (não uso o Tinder, mas, parece que é preciso pagar, ou pegar alguma conta premium, para poder enviar mensagens de forma irrestrita lá.). Isso pode parecer uma coisa positiva, se olharmos de forma superficial, porém, acredito que relacionamentos que se iniciam apenas pela atração sexual tem uma probabilidade menor de dar certo, se compararmos com um casal que se uniu por se gostarem de fato, tendo princípios e valores em comum (além da atração, é claro).

Creio que prova disso, é a quantidade de vídeos que viralizam de mulheres reclamando de homens que só saem com elas uma ou duas vezes e somem. Provavelmente ela procurou algum homem visualmente atraente que, por lógica simples, tem um leque de opções enorme de mulheres atrás dele. Portanto, dificilmente ele vai firmar compromisso com uma só. Como consequência disso, uma boa parcela dos homens que ficam atrás dessas mulheres, também não conseguem relacionamento, já que estas insistem nos bonitões de quem elas fazem vídeo reclamando, fechando o “ciclo”. Mais uma vez, não é uma regra, apenas algo comum de ocorrer que podemos perceber.

Essa ideia que discorri acima é um assunto bastante recorrente entre os adeptos da filosofia da Red Pill. Não sou seguidor desta, mas, vejo que faz algum sentido. Embora, não possa dizer com certeza, já que estou “fora do mercado” há muito tempo. O que dá para concluir, é que o Instagram, bem como outras redes como o Tinder, TikTok, entre outras, mudaram sim os relacionamentos (ou, banalizaram eles), bem como os valores desses.

Outra face que reparei e que quero tratar aqui, é que o Instagram é um dos colaboradores da mudança de conceito da fotografia em si. A foto existia originalmente para registrar um momento especial da vida de quem fotografa (ou de quem é fotografado). Por isso, tinha-se um carinho muito especial pelas fotos. Atualmente, a foto é apenas algo para se compartilhar e ganhar curtidas e comentários. Tanto é verdade, que já vi gente se assustar em saber que tenho fotos da época da faculdade (já que, muitos não guardam estas. Apenas, postam nas redes sociais e deletam.).

Se bem que, o que está mais em alta atualmente são os vídeos, que o Instagram abraçou fortemente, talvez, tentando competir com o YouTube. E, mais recentemente, os vídeos curtos (acho que se chama Reels, nunca usei) para competir com o TikTok. Aliás, esses vídeos curtos também fazem um estrago na vida das pessoas, se não souber administrar. Mas, deixarei este assunto para uma outra oportunidade.

Bye Bye Instagram.
Meu perfil, antes da solicitação de exclusão! – Reparem que já havia deixado o aviso da exclusão!

Em fim, minha conclusão é que a ferramenta Instagram, assim como o Facebook, pode ser usada de forma saudável. Porém, para mim, não faz sentido em usá-las. Aliás, mantê-las sem acessar muito apenas me causa reveses, já que há quem pegue bronca de mim por não responder prontamente mensagens e/ou comentários. Por isso, mais uma vez, a eliminação desta rede foi, para mim, um grande alívio.

* Se um dia eu voltar a usar o Instagram, será com o Instagram do Dream Hunters Z (que está às traças também), ou de outros blogs meu, mas, apenas para fins de divulgação de postagens.

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

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