🪽 Casamento, ainda é viável?

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

Na postagem de hoje tratarei sobre um assunto que anda meio “fora de moda“, mas, que considero algo muito importante: o casamento.

Casamento
Casamento – Foto retirada deste site.

Primeiramente, vamos defini-lo. Segundo o site “Origem da Palavra“, “casamento” vem do latim, “Casamentum“, que significa “terreno com uma habitação instalada” (requisito para o casal viver em paz, sem conflitos com o resto da família). Evidentemente, a palavra tem origem em “Casa” (choupana, morada pobre em latim), que posteriormente tomou o lugar da palavra “Domus” (concepção atual de casa).

Ao meu entender, o casamento é a formação de um novo lar, com uma nova família. É a união física e espiritual entre dois indivíduos, que se tornam um perante Deus (dependendo de sua religião.). É a manifestação suprema do amor, selado por um laço sagrado e maravilhoso.

E, porque eu disse que está fora de moda? Bem, segundo estatísticas do IBGE de 2020, com dados de 2019, revela que os brasileiros estão casando menos e, os que casam, tem o tempo de duração em queda (CNN Brasil | IBGE).

Acredito que estamos vivendo uma fase de banalização do que significa o casamento, bem como o próprio conceito de amor (no sentido romântico mesmo). Percebo que o peso da palavra “amor” está cada vez mais gasoso (nem líquido é mais), tendo em vista que ela é usada à torto direito no cotidiano, em situações banais (Exemplo: experimente entrar em uma foto sexy de algum(a) influencer, o que vai ter de gente dizendo “te amo”, ou “casa comigo” é assustador.).

E, isso se reflete nos relacionamentos, igualmente, cada vez mais gasosos. A falta de compromisso, somada à aversão de assumir responsabilidades tornam as relações cada vez mais casuais. O que explica a duração, cada vez menor, dos casamentos (isso quando se consegue chegar em um.).

Além disso, percebo um certo incentivo pela mídia, à promiscuidade e à guerra dos sexos, desestimulando o matrimônio. Isso é bem evidente nas músicas que fazem sucesso em nosso país, incentivando o sexo casual e a poligamia. Sobre os gêneros, coloca-se mulheres contra os homens de forma exacerbada, transformando problemas reais que as mulheres passam, em razão para atacar/odiar os homens.

Abaixo, um vídeo do Bruno Giglio que ilustra como a promiscuidade afetou o noivo (via YouTube):

Deixando claro que a moça tem todo o direito de usar a roupa que quiser. Todavia, aparentemente, os valores dela não são compatíveis com os do noivo. Será que um casamento assim vai durar? Esperamos que sim, mas….

Aliás, este é outro motivo dos relacionamentos estarem cada vez mais difíceis. Os homens estão começando a evitar as mulheres para se protegerem de ser acusados (isso acarreta em movimentos como MGTOW, e modos de viver como a Red Pill.). Vide que até olhar para uma mulher pode ser considerado assédio sexual (adeus flertes e paqueras, afinal, como saber se uma pessoa lhe é atraente, se não pode nem olhar para ela?). Confiram um exemplo abaixo (via YouTube), vídeo comentado pelo Gustavo Lázaro:

E, para quem acha que este é um caso isolado, achei um outro vídeo (do canal ANCAPSU), que tem uma perspectiva mais voltada para o trabalho, mas, que aborda esse lance do olhar ser assédio. Coloquei para o vídeo começar no ponto que ele trata do assunto, mas, assistam ele inteiro, não conhecia esse canal, todavia, independente de concordar ou não, é importante contemplar outras visões dos mais diversos assuntos (via YouTube):

Outro agravante, que está relacionado ao tópico anterior, é uma soma de fatores: leis que beneficiam mulheres + aumento de falsas acusações + a palavra da mulher servir como prova. Acho muito importante que hajam leis que protejam e resolvam problemas que elas podem sofrer no cotidiano, todavia, penso que essas leis deveriam se aplicar aos homens também, mesmo se essas situações sejam mais comuns de ocorrer com as mulheres. Isso seria importante para manter a premissa de que “todos são iguais perante a lei“. À partir do momento que um gênero tem uma proteção ou prioridade a mais, então esta já não é mais válida.

A questão da falsa acusação, já é algo bem evidente em casos famosos que caíram na mídia, porém, para não dizer que são casos isolados, temos o advogado François Pimentel Moreira afirmando isso (via YouTube):

E, temos o vídeo da Deputada Ana Campagnolo, que também ilustra isso (via YouTube):

Sobre a palavra da mulher ter mais peso para a Justiça, a juíza Luciana Fiala discorre (em um corte do canal À Deriva) que se a mulher repetir a mesma fala em todas as vezes que forem perguntadas, sim, o homem já é condenado, mesmo que não haja outras provas (via YouTube):

Penso que, tudo isso já justifica a queda dos casamentos. Mas, tem outras razões, como por exemplo, a deturpação do motivo de se casar. Obviamente, o que direi à seguir não reflete uma totalidade e, espero eu, nem a maioria. Todavia, é algo que tem aparecido cada vez mais de forma recorrente, o que faz com que os homens fiquem receosos de se relacionar. O ponto é o interesse no patrimônio.

Não consegui achar o vídeo, mas, tem uma advogada que responde perguntas de inscritos que afirmou que o tipo mais comum de pergunta que ela recebe das mulheres é sobre quanto tempo ela precisa “suportar” um homem para poder ficar com parte do patrimônio dele.

Todavia, para ilustrar, temos este do Bruno Giglio comentando sobre a resposta de advogadas à suas seguidoras questionando sobre o direito de tomar os bens de um namorado (via YouTube):

Talvez muitos não saibam, mas, mesmo sem casar, se a Justiça considerar união estável, quando ocorre a separação, ela trata como um divórcio de separação parcial de bens. Por isso, cada vez mais, estão surgindo o contrato de namoro (leiam mais sobre aqui, no Jusbrasil.), para declarar que o casal está se relacionando sem intenção de construir família, e assim, evitar problemas com os bens (se você assistiu ao vídeo acima, deve ter notado que nem com esse contrato, os bens estão seguros.). Percebem como isso afeta os casamentos e a formação de novas famílias?

No vídeo à seguir, mais um caso, onde uma mulher que traiu seu marido está querendo o imóvel e a pensão (via YouTube):

Já a advogada Ináh Confolonieri dá algumas dicas interessantes sobre os contratos de casamento, falsa acusação e como proteger o seu patrimônio (via YouTube):

Para encerrar este ponto, um último vídeo que mostra uma mulher interessada em pegar dinheiro do ex-cunhado (via YouTube):

Além disso, parece estar havendo uma banalização do divórcio, incentivado em especial pela mídia e pelos artistas. Perdeu-se aquela noção de que o casamento é para o resto da vida, onde o casal fazia o possível para que isso acontecesse. Atualmente, vê-se muito pessoas dizendo: “Ah, se não der certo, é só separar.”. Assim, casa-se e divorcia-se de forma banal.

Nesse sentido, acho mais coerente as pessoas que apenas “juntam”. Todavia, voltamos no problema dos bens. Sobre o casamento, o pastor Cláudio Duarte falou bonito sobre o significado do casamento. O vídeo trás o assunto com base no recente divórcio da Sandy, mas, esse pano de fundo, é irrelevante para esta postagem, atentem na mensagem (via YouTube):

Com isso, é possível ter uma perspectiva do nosso cenário atual em relação aos casamentos. A promiscuidade crescendo, mulheres se aproveitando dos benefícios que a Justiça lhe dão para prejudicar o homem e tirar proveito, homens fugindo de relacionamentos e evitando mulheres, guerra dos sexos, fim do conceito genuíno de amor, queda do interesse em formar família, e por aí vai….

Aliás, o próprio conceito de família está ruindo. Há um grande movimento que está trabalhando para isso. Não quero entrar no mérito político da coisa (não é meu objetivo), mas, o vídeo abaixo ilustra como existem pessoas que desprezam o conceito de família (até aí tudo bem, mas, querer impor isso à outras pessoas é que não está certo.). Confiram o vídeo da Ana Campagnolo (via YouTube):

Outro que fala sobre o fim do conceito tradicional de família é o Júlio Lobo, aliás, achei o vídeo dele sensacional! Ele aponta de forma sucinta o que está causando esse fim (via YouTube):

Talvez… eu até faça uma postagem discorrendo sobre o assunto deste vídeo. Quem sabe?

O casamento era para ser algo sagrado e feliz. A união de duas pessoas que se amam verdadeira e profundamente, e que tem vontade de crescer juntos! O apoio mútuo dos sonhos e objetivos, com um acrescentando na vida do outro. Como construir algo assim, quando hoje, um quer se sobrepor ao outro?

Penso que outros fatores também atrapalham os casais neste mundo moderno. Por exemplo, as redes sociais. Com o advento destas, as pessoas passaram ter contato com um número muito maior de pessoas, o limite é o mundo! Se na época do famigerado orkut, já haviam problemas quando se estava em relacionamento, imagina hoje que as conexões são mais abrangentes e instantâneas? O leque de possibilidades é imenso! Aí, a confiança do casal é colocada à prova, entrando na jogada os valores e princípios de ambos.

Outro ponto, é que as pessoas estão cada vez mais focadas em seus trabalhos e em outras preocupações do nosso cotidiano, que não há tempo para se dedicarem à relacionamento. Quantas crianças não estão crescendo passando mais tempo com a babá, ou com a creche, ou com os avós (ou outros parentes) do que com seus pais?

Também, não é segredo que vivemos uma epidemia de depressão e ansiedade (entre outros problemas da mente), o que pode travar completamente a vida de uma pessoa em todos os aspectos (profissional, afetivo, social, emocional). Como essas pessoas poderiam pensar em casamento, sem antes se resolverem primeiro? Algumas tentam, mas, as chances de dar errado são altas (quem conhece a depressão, ansiedade, fobia, entre outros, sabe como é difícil de lidar, afetando a todos que estão à sua volta.).

Isso é tudo o que me veio em mente sobre o assunto, mas, tenho certeza que existem muitas outras causas do casamento ser algo cada vez menos procurado.

Um de meus sonhos, de quando eu era jovem, era formar uma família unida e feliz. Que se respeita, e apoia. Que, em atritos, sabe respirar fundo e ouvir mutuamente com calma, buscando um meio termo. Que ficaria junto até o partir deste mundo. Não que eu tenha desistido disso, porém, estou ciente dos cuidados que preciso ter e, que não será fácil.

Por outro lado, quero ainda acreditar, que o Amor de forma genuína existe! Que os valores de família e união não são ultrapassados! Que um dia, as pessoas voltarão a enxergar o que é realmente importante. Só assim, o casamento voltará a ter sentido. Até lá, recomendo ter cuidado!

“O casamento só deve ser consolidado quando existe o amor verdadeiro. Quando o casal toma consciência de que deseja fazer um ao outro feliz. Quando ambos estão dispostos a anular o próprio ego para fazer brilhar o sorriso da alma da pessoa amada.

Casamento é um compromisso sagrado, onde um casal se une para construir uma nova família, conquistar um lar juntos e manifestar a felicidade mútua. É quando um sela o coração do outro com o amor profundo. Ao meu ver, este é o verdadeiro sentido do casamento.”

(Elson Diogo Masuzawa, em postagem de dezembro de 2012, não mais disponível).

Bom, por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

🪽 Red Pill? O que é isso?

Olá Sonhadores! 😸 Estão todos bem? Passaram bem o Natal? 🎄 Espero que sim! 🎅

Na postagem de hoje quero discorrer sobre a chamada “Red Pill” (Pílula Vermelha, em inglês). Tratarei sobre o que eu entendo ser este estilo/filosofia de vida, bem como minhas opiniões sobre o mesmo.

Definição:

O termo surgiu do filme “Matrix“, de 1999, onde o personagem Morpheus, vivido por Laurence Fishburne, apresenta duas opções para Thomas A. Anderson, interpretado por Keanu Reeves, representada por duas pílulas. A pílula azul manteria o Sr. Anderson na ignorância/ilusão, permitindo-o viver da forma que vinha vivido até então, sendo mais confortável. Já a pílula vermelha, despertaria o personagem para várias verdades difíceis de engolir/aceitar, porém, o traria para a realidade de fato.

Red Pill ou Blue Pill?
Red Pill ou Blue Pill? – Imagem retirada deste site, editada por mim.

A filosofia Red Pill traz alguns conceitos para os homens que mudam a perspectiva de mundo deles. Eles incentivam a olhar para a realidade nua e crua, independentemente do quão dura ela possa ser. Ao contrário da Blue Pill, onde sempre se busca fugir desta, criando ilusões/desculpas para se manter em determinada situação desfavorável. Essas desculpas costumam ser uma forma de auto vitimização, sempre jogando a responsabilidade da situação atual para outros.

Aparentemente, o termo passou a ser usado desta forma nos anos 2020, entre os seguidores do “MGTOW” (“Men Going Their Own Way”, ou “Homens Seguindo Seu Próprio Caminho”). Isso pois, segundo eles, os princípios que eles perceberam sobre esses aspectos (a “verdade”) são difíceis de engolir, sendo algo semelhante à pílula vermelha do filme.

Falando rapidamente dos MGTOW, eles pregam o rompimento da imagem de que o homem precisa estar atrelado a um relacionamento, afirmando que eles devem seguir seu próprio caminho, se afastando do feminino. Já que, segundo eles, as mulheres foram corrompidas pelo feminismo e promiscuidade, tornando-as uma ameaça aos homens. Não vou me aprofundar muito nisso, pois, não é o assunto desta postagem.

Embora, costuma-se colocar a Red Pill como sinônimo de MGTOW, vejo distinções. Já que, é possível encontrar homens da Red Pill que se relacionam com mulheres e até se casam. Então, ao meu ver, a Red Pill se tornou preceitos que norteiam o homem, que não necessariamente precisa ser MGTOW.

Vamos falar de três desses preceitos, que considero os principais:

– Valorizar o TEDA (Tempo, Esforço, Dinheiro, Atenção): eles dizem que o homem deve investir o TEDA em si mesmo, visando seu desenvolvimento pessoal. Isso inclui o trabalho, estudos, cuidados com a saúde, exercícios físicos, investimento em produtos e serviços que agreguem valor à si mesmo. E, evitar usá-lo em excesso com outras pessoas, escolhendo bem quem merece esse investimento.

– Dar-se o devido valor: não mendigar atenção. Isso vale principalmente para relacionamentos. Nos dias de hoje, é comum o homem ter que correr atrás das mulheres e, muitas vezes, se humilhar por migalhas de atenção. A Red Pill ensina que isso só desvaloriza o homem, além de servir apenas para inflar o ego da moça. Sem contar que, há mulheres que usam disso para terem um “contato gastronômico” (ou seja, saem com o moço só para ele pagar o restaurante e nada mais), ou uma “lixeira emocional” (usando o coitado para longos desabafos, geralmente relacionados a outro homem.), sempre dando uma pontinha de esperança para mantê-lo na órbita dela. Creio que não precisa ser dito que a Red Pill é contra o conceito de cavalheirismo e romantismo.

Em minha visão, não é um erro o homem demonstrar o seu interesse. No entanto, ao receber um “não”, ou se a moça começar a enrolar (o famoso chove e não molha), a melhor atitude é deixar para lá e seguir a vida, inclusive buscando novas oportunidades de relacionamento (isso evita desperdício de tempo, esforço e atenção, voltando ao primeiro preceito.). Reparem que em nenhum momento foi dito que é errado a mulher tomar tais atitudes. Apenas pregam para que os homens se afastem de pessoas que fazem isso. Se é certo ou errado, vai da consciência de cada um.

Sobre o cavalheirismo e romantismo, infelizmente, é inviável nos dias de hoje. Admito que gosto desses conceitos e práticas, mas, é insustentável. Ao invés disso, acho primordial ser educado e respeitoso com todas as pessoas.

– Não seja emocionado: a Red diz que o homem não deve ser muito emocional, em especial na frente de sua parceira (seja namorada, ficante, noiva, ou esposa). Isso não significa que ele deva reprimir os sentimentos, mas, sim escolher bem para quem demonstrá-los (que seja os pais, amigos de confiança, cachorro, papagaio, ou um profissional). Isso pois, demonstrar a fragilidade para a mulher tende a diminuir o respeito que a mesma tem por ele, principalmente se o choro for frequente. Nesse sentido, penso que é importante desenvolver a resiliência emocional, algo bastante raro atualmente (na verdade, creio que não só os homens, mas, as pessoas em geral, deveriam fortalecer esse aspecto.).

Outra pauta da Red Pill é voltado para as chamadas “Mulheres Modernas” (ou “Modernetes“, como muitos dizem), que são aquelas mulheres que costumam se relacionar com vários homens em curto espaço de tempo (ou ao mesmo tempo), (e/ou) que não respeitam seu(s) parceiro(s), (e/ou) que tem interesse apenas no $$$ dele(s), (e/ou) que costumam trair, entre outras características. Existem uma série de pontos que eles chamam de “Red Flags“, que apontam se ela pode ou não ser uma dessas mulheres. E, o que eles recomendam é que se afastem delas (corram para as colinas, como eles dizem!). Não vou discorrer sobre as Red Flags aqui, mas, no final da postagem, deixarei recomendações de canais do YouTube que discorrem bem do assunto.

Comparando, em um exemplo, o modo de pensar da Red com o da Blue Pill em relacionamentos, o homem que não é considerado atraente para a maioria das mulheres, sendo da Blue, começará a falar que as mulheres não prestam, ou que são todas interesseiras, etc. (ou seja, auto vitimização e a jogada de responsabilidade para as mulheres.). Já alguém que é da Red, entenderá que precisa se dedicar a aumentar seu valor, melhorando sua aparência (começando a ir na academia, por exemplo), estudando e trabalhando mais. Assim, melhorará tanto financeiramente, quanto na parte social. Afinal, pessoas bem-sucedidas costumam ser mais bem aceitas na sociedade. Sobre as diferenças entre Red Pill e Blue Pill, recomendo este artigo, que discorre com maestria o assunto.

Um exemplo de vídeo, do ilustre Bruno Giglio, incentivando o auto desenvolvimento (via YouTube):

Sem contar que, segundo o povo da Red, existem estudos que indicam que a mulher tende a escolher/sentir-se atraída por um parceiro que vai cuidar melhor dela e dos filhos (isso é plausível, já que é um instinto natural), e no mundo em que vivemos, isso se reflete na questão financeira/social do indivíduo. Até a aparência pode ser colocada na conta, já que isso pode inferir em ter bons genes para a prole.

Ainda falando das mulheres, a Red aponta que elas são naturalmente hipergâmicas, ou seja, sempre buscam um parceiro com situação financeira ou posição social melhor que a dela. Isso explicaria o fato da maior dificuldade das mulheres encontrarem parceiros atualmente, já que elas passaram a ocupar uma posição social e econômica maior, estreitando o leque de possibilidades. Já vi matérias que dizem que quanto mais bem-sucedida a mulher é financeiramente, mais exigente ela se torna em relação a seu parceiro. Vide que essas mulheres não estão erradas. Elas têm todo o direito de quererem um homem que ganha bem, que tenha um bom caráter e que tenha a aparência que lhe agrade. Isso é ser interesseira? É muito exigente? Vai do julgamento de cada um. Bem como, vai dos valores de cada homem aceitar ou não uma mulher que pensa e age assim.

Por outro lado, é dito que os homens possuem uma natureza poligâmica, ou seja, possuem a tendência de querer se relacionar com várias parceiras. Isso também faz sentido, se olharmos a questão biológica. Um único homem consegue engravidar várias mulheres em um curto período, visando inclusive, espalhar seus genes o máximo possível. Do ponto de vista da perpetuação da espécie, essa natureza masculina tem lógica.

Com isso, não estou dizendo que apoio, ou que está correto a mulher ser hipergâmica, e o homem ser poligâmico. Ainda sou à favor da monogamia (quando se tem apenas um parceiro amoroso/sexual), e é aí que entra a importância dos valores e princípios. Vide que as naturezas tanto masculina, quanto a feminina apontam para o lado oposto ao da formação de uma família, sempre induzindo à traição e a promiscuidade. Por isso, quando uma pessoa tem um bom caráter, ela consegue superar este instinto e manter-se em sua família. Aliás, é isso que nos difere dos outros animais, que seguem seus instintos quase que à risca. E, isso se prova verdadeiro nos dias atuais, com a queda dos bons valores, tendo como resultado a zona (no sentido mais pejorativo da palavra) que estamos vivendo atualmente.

Além disso, a Red discute diversas teorias relacionadas aos comportamentos masculinos e femininos, bem como de relacionamentos. Termos comuns nas conversas desta bolha são o “VSM” (Valor Sexual de Mercado), que é um indicativo que representa o quão você é atraente no mercado (aliás, eles visam sempre o aumento deste valor); com esta, vem o conceito de “Chad” e “Tyrone“, que seriam os homens que estão com o VSM no topo, conhecidos também como “Macho Alfa“. “Blue Pill“, que são os homens que não seguem ou não conhecem a Red Pill, também são chamados de “Macho Beta“; “Miqueinha“, termo usado para referir-se ao homem que é demasiadamente bonzinho, sendo na visão deles, algo negativo; entre outros.

Minha Opinião:

Ao meu entender, a Red Pill tem vários pontos positivos, que deveriam ser seguidos não só pelos homens, mas, por todas as pessoas. Em especial na questão do desenvolvimento pessoal. Investir em si mesmo, tanto no quesito financeiro, quanto no físico, mental e espiritual é sempre positivo e, inspirar isso nas pessoas é algo admirável.

O lance de se dar o valor num relacionamento, ou numa tentativa de começar um, é outro ponto que acho muito bom. Aprender a não ficar se rastejando por uma mulher, é algo essencial (ao meu ver, o mesmo vale para as mulheres.). Afinal, penso que muitos já passaram pela situação de se interessar por alguém que não lhe dava a mínima, mas, mesmo assim, persistir na luta, oferecendo agrados, mimos e dedicando um excessivo TEDA, com a esperança de conquistá-la (geralmente, em vão.).

Sobre ser menos emocional, concordo que é positivo desenvolver a inteligência emocional, bem como a resiliência para não desabarmos tão facilmente. Também acho interessante selecionar bem para quem vamos abrir nossos sentimentos, já que é sabido que ao fazer isso, estamos expondo nossas fraquezas e, existem pessoas que podem se aproveitar disso em situações futuras.

Agora, sobre a mulher perder o respeito, caso façamos isso com ela, penso que depende muito. Não discordo que se um homem que chora a toda hora, por qualquer coisa, ele vá perder sim o respeito (não só da mulher, penso eu), isso pois, ele não vai passar confiança em situações de dificuldade.

Todavia, conforme a situação, sendo algo grave, como por exemplo, a perda de um ente querido, não acho que a mulher vá perder o respeito se ela o ver chorar. Por outro lado, concordo que é essencial a mulher enxergar o homem com respeito e admiração, pois, é isso que vai manter seu interesse nele, sendo neste ponto, diferente para os homens. Digo isso, não por não ser importante o homem também sentir admiração e respeito pela mulher, mas sim, pois, o que causa esta admiração e respeito costuma ser diferente para ambos.

Já sobre as chamadas Modernetes, penso que é interessante saber que elas existem e como fazer para identificá-las e evitá-las. Todavia, sou contra atacá-las, como alguns seguidores da Red fazem. Aliás, aí está o ponto negativo que vejo na comunidade da Red Pill. Muitos deles são extremistas, e é possível identificar até um certo ódio, rancor ou aversão pelas mulheres como um todo, o que é tóxico, ao meu ver. Muitos são desrespeitoso, ásperos e até ofensivos com elas. Dá até para fazer uma analogia às feministas que generalizam que todo homem é ruim, atacando-os a todo custo. Ao meu entender, é algo negativo em ambos lados.

Outro ponto negativo, é que alguns influenciadores da Red aconselham a ficar com as modernetes apenas para ter relação sexual casual. Estando em comum acordo de ambos lados, não é algo errado. Porém, ao meu entender, tal atitude é hipócrita, pois, eles estariam fazendo exatamente o que eles criticam nessas mulheres, apenas usando-as; incentivando a promiscuidade. Penso que um homem de valor deve agir com bons princípios, independentemente com quem seja. Caso encontre uma mulher que não tenha bons valores, apenas deve-se evitá-las (novamente, fujam para as colinas!).

Sobre a hipergamia feminina, penso que até faz um pouco de sentido, baseando-me apenas na minha percepção. Já ouvi várias histórias de um homem bem sucedido que se relaciona seriamente com uma moça de classe social inferior, porém, o contrário é mais raro (na verdade, acho que nunca vi, entre conhecidos, ao menos.). E, vendo os exemplos reais que os produtores de conteúdo da Red trazem em seus vídeos, fica difícil de negar. Porém, eu ainda acredito que, mesmo que exista essa tendência da mulher ser hipergâmica, ainda há sim mulheres que possuem bons valores bem definidos e, não vão trocar o atual parceiro quando aparecer um pretendente de classe social/financeira melhor, ou de uma aparência que lhe agrada mais. Sem contar que, ainda acredito no sentimento de amor (admito, de forma mais cautelosa do que antigamente.). Por outro lado, é necessário enxergar a realidade de que o mundo está mais promíscuo, em especial as mulheres, a começar pelo conteúdo das músicas e dos tipos de danças que são populares em nosso país atualmente (nada contra quem gosta, mas, é fato de que está linkado com a promiscuidade e a hiperssexualização feminina.).

Ainda sobre relacionamentos, concordo com o que Gustavo Lázaro disse em seu vídeo, reagindo a vídeos de moças exigentes, onde ele diz que, na visão dele, um bom relacionamento é aquele que ambos começam juntos e, juntos, vão crescendo na vida. Penso que, casais assim são o ideal, embora, cada vez mais raros. Caso queiram ver o vídeo, segue abaixo (via YouTube):

Sobre o lance de VSM, eu entendo e, até faz um pouco de sentido, porém, penso que não devemos nos basear exclusivamente nisso. Fatores como compatibilidade, gosto pessoal, caráter e valores são tão importantes quanto. Também não curto os termos “Alfa”, “Beta”, “Chad/Tyrone”, etc.. Ao meu entender, isso são apenas rótulos que servem para criar a sensação de inferioridade nos homens. Entendo que exista uma parcela que vai se motivar a se esforçar para se aproximar dos chamados Chads. Porém, penso que uma boa parte deve desanimar e ficar complexado, achando que não são bons o suficiente, e nunca serão.

Por fim, sobre ser bonzinho, hoje tenho uma perspectiva bem diferente do que eu tinha antigamente. Penso em fazer uma postagem só para discorrer disso.

Eu não me considero Red Pill, mas, tenho acompanhado um pouco de seus ensinamentos e estou aprendendo e absorvendo várias ideias deles. Ao meu entender, é sábio tentar absorver o que há de positivo em toda e qualquer filosofia. Devo lembrar que esta é a minha visão da Red. Por ser algo relativamente novo, percebo que não há um consenso sobre as definições da Red, sendo alguns mais extremistas e, outros mais moderados no discorrer dos preceitos e nos debates.

Por fim, como prometido, quero deixar as recomendações de canais que falam sobre o assunto:

1. Social Arts (Cortes do Bruno Giglio): do Bruno Giglio. Ele foca no desenvolvimento masculino, objetivando incentivar os homens a serem de alto valor. Fala bastante sobre relacionamento também, costumando trazer casos e exemplos de “modernetes” e as atrocidades que elas podem fazer e, como se cuidar para que não passemos pelo mesmo. Gosto do canal dele, pois, ele é bem moderado e sensato, ponderando bem os argumentos e, não puxando sardinha para o lado dos homens somente (aliás, ele dá uns puxões de orelha na rapaziada também.)..

2. Projeto Conselho: do Ricardo Thomé. Ele trás uma abordagem mais intelectual, com análises bem cirúrgicas, ao meu ver. Sempre destacando lições que são proveitosas não só para quem é da Red. Assim como o Bruno, acho ele bem sensato e equilibrado nas opiniões dele.

3. BIA PILL: para quem quer ver a visão feminina da Red Pill, este é o canal ideal. Digamos que ela é a prova de que a Red pode ser vivida pelas mulheres também. O canal dela é mais novo, mas, já tem bastante conteúdo relevante. Ela consegue discorrer de forma simples e profunda, o que é positivo, principalmente para quem está conhecendo a Red agora.

Existem vários outros canais, se interessarem, deem uma pesquisada mais profunda no YouTube. E, percebam que há também os mais radicais, da qual não sou simpatizante, mas, vale a pena conhecer (com respeito, sempre!).

Só para complementar, existe também um Podcast da Red, chamado de RedCast, embora os assuntos fujam de vez em quando da Red Pill, mas, tem conversas interessantes. Os anfitriões são até bons, embora, muitas vezes, eles falem mais que o convidado e/ou tentam impor o ponto de vista deles ao mesmo. Todavia, vejo uma melhora gradual nesse aspecto.

Acho importante aprendermos o ponto de vista de diferentes pessoas, com distintos modos de pensar. Isso pois, amplia nossa visão do mundo e, nos permite tentar compreender melhor a quem pensa de outro jeito, algo que está cada vez mais raro atualmente.

Bom, por hoje é só! Espero que tenham gostado! 😸

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

🪽 Bye Bye Instagram

Olá Sonhadores! 😺 Como vão?

Seis anos depois de eliminar meu Facebook, hoje excluo minha conta do Instagram!

Apesar de estar excluindo só agora, já faz alguns anos que  não uso a rede com regularidade. Na verdade, só entrava em datas específicas, como aniversários, ou quando precisava ver algo por lá. Tanto é verdade, que nem tinha mais o aplicativo no meu celular, acessando exclusivamente do laptop.

Bye Bye Instagram.
Apesar de dizer que excluí, a conta será, de fato, eliminada em Janeiro de 2023.

Todavia, esta postagem não é só uma nota de aviso sobre a exclusão, mas, também para discorrer sobre alguns aspectos que reparei nesta rede social, estando ausente dela, e meus sentimentos sobre o assunto (de forma semelhante que fiz com o Face.).

Primeiramente, todos os pontos que observei no Facebook se repetem no Instagram (alguns, de forma até mais acentuada). Por isso, talvez, possamos considerar esta postagem como um tipo de continuação da outra. A questão da intolerância à demora para resposta, por exemplo, é bem maior do que eu percebia no Face (bom, talvez lá tenha piorado também, vai saber.).

Da mesma forma que ocorreu com a rede azulzinha, senti um grande alívio ao me livrar do Instagram. Uma das convicções que adquiri nesse tempão ausente das redes sociais, é que o anonimato é uma dádiva nos dias de hoje. Afinal, há muito julgamento sobre o que fazemos ou deixamos de fazer e, o que é pior, não se tenta saber o que está acontecendo ao certo, apenas observa uma pequena parte do todo e já se assume alguma conclusão sobre esta como verdade, sem se preocupar com a possibilidade de ser um equívoco. Não se procura conversar para tentar entender as motivações, ou se há algum ocorrido a mais que se desconhece. Apenas pensa-se sobre o que pode ser, e conclui-se que é isso mesmo, julgando e aplicando a sentença (o famoso tribunal da internet). Aliás, isso está bem atrelado à cultura do cancelamento, que vivemos atualmente. Por isso, acredito que quanto menos informações sobre nossa vida pessoal colocarmos em público, menor o risco que corremos de ser mal interpretado (embora, muitas más interpretações sejam propositais, mas, não vamos entrar nesse assunto.) e julgados. Afinal, para a internet no geral, o “réu” jamais tem direito de resposta ou defesa. É preciso muita luta e diversas provas para começar a ter alguma voz (Johnny Depp que o diga! 😆).

Ah! É sempre bom salientar que há exceções. Estou falando de modo bem geral mesmo.

Falando sobre o Instagram em si, ao meu ver, esta rede social tornou-se uma verdadeira vitrine de pessoas e suas vidas. Inclusive, pode-se ganhar a vida ($$$) assim, se você tiver muitos seguidores. Por isso, passou-se a valer de tudo para ganhar visualizações.

Penso que isso nem seja mais novidade, já que é evidente. O principal objetivo da plataforma não é a socialização puramente com os amigos. É “prender” seus usuários o máximo de tempo possível por lá, consumindo conteúdo e roubando-lhe a atenção. Já não se pode mais dizer que a razão de existir da rede é compartilhar fotos com os amigos, como era inicialmente.

Para não dizer que não existe socialização por lá, a rede se tornou um mostruário de pessoas que exibem sua beleza e/ou seus corpos. Há quem diga que há outros motivos, mas, a principal consequência/objetivo disso é sim chamar atenção/atração das pessoas. Deixando claro que não estou dizendo que isso é errado, estou apenas constatando que está ocorrendo. Se você clicar na aba “Explorar“, além de encontrar publicações condizentes e semelhantes com as coisas que você curte, no meio, vira e mexe, encontra-se fotos de homens sarados sem camisa, mulheres de biquíni, ou dançando seminuas. Se bem que, sei que isso não é exclusividade do Instagram (TikTok, estou olhando para você!).

O que quero dizer com isso, é que a plataforma assume também a função de um Tinder, só que, sem restrições sobre mandar mensagens (não uso o Tinder, mas, parece que é preciso pagar, ou pegar alguma conta premium, para poder enviar mensagens de forma irrestrita lá.). Isso pode parecer uma coisa positiva, se olharmos de forma superficial, porém, acredito que relacionamentos que se iniciam apenas pela atração sexual tem uma probabilidade menor de dar certo, se compararmos com um casal que se uniu por se gostarem de fato, tendo princípios e valores em comum (além da atração, é claro).

Creio que prova disso, é a quantidade de vídeos que viralizam de mulheres reclamando de homens que só saem com elas uma ou duas vezes e somem. Provavelmente ela procurou algum homem visualmente atraente que, por lógica simples, tem um leque de opções enorme de mulheres atrás dele. Portanto, dificilmente ele vai firmar compromisso com uma só. Como consequência disso, uma boa parcela dos homens que ficam atrás dessas mulheres, também não conseguem relacionamento, já que estas insistem nos bonitões de quem elas fazem vídeo reclamando, fechando o “ciclo”. Mais uma vez, não é uma regra, apenas algo comum de ocorrer que podemos perceber.

Essa ideia que discorri acima é um assunto bastante recorrente entre os adeptos da filosofia da Red Pill. Não sou seguidor desta, mas, vejo que faz algum sentido. Embora, não possa dizer com certeza, já que estou “fora do mercado” há muito tempo. O que dá para concluir, é que o Instagram, bem como outras redes como o Tinder, TikTok, entre outras, mudaram sim os relacionamentos (ou, banalizaram eles), bem como os valores desses.

Outra face que reparei e que quero tratar aqui, é que o Instagram é um dos colaboradores da mudança de conceito da fotografia em si. A foto existia originalmente para registrar um momento especial da vida de quem fotografa (ou de quem é fotografado). Por isso, tinha-se um carinho muito especial pelas fotos. Atualmente, a foto é apenas algo para se compartilhar e ganhar curtidas e comentários. Tanto é verdade, que já vi gente se assustar em saber que tenho fotos da época da faculdade (já que, muitos não guardam estas. Apenas, postam nas redes sociais e deletam.).

Se bem que, o que está mais em alta atualmente são os vídeos, que o Instagram abraçou fortemente, talvez, tentando competir com o YouTube. E, mais recentemente, os vídeos curtos (acho que se chama Reels, nunca usei) para competir com o TikTok. Aliás, esses vídeos curtos também fazem um estrago na vida das pessoas, se não souber administrar. Mas, deixarei este assunto para uma outra oportunidade.

Bye Bye Instagram.
Meu perfil, antes da solicitação de exclusão! – Reparem que já havia deixado o aviso da exclusão!

Em fim, minha conclusão é que a ferramenta Instagram, assim como o Facebook, pode ser usada de forma saudável. Porém, para mim, não faz sentido em usá-las. Aliás, mantê-las sem acessar muito apenas me causa reveses, já que há quem pegue bronca de mim por não responder prontamente mensagens e/ou comentários. Por isso, mais uma vez, a eliminação desta rede foi, para mim, um grande alívio.

* Se um dia eu voltar a usar o Instagram, será com o Instagram do Dream Hunters Z (que está às traças também), ou de outros blogs meu, mas, apenas para fins de divulgação de postagens.

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯