🪽 Casamento, ainda é viável?

Olá Sonhadores! 😸 Como estão?

Na postagem de hoje tratarei sobre um assunto que anda meio “fora de moda“, mas, que considero algo muito importante: o casamento.

Casamento
Casamento – Foto retirada deste site.

Primeiramente, vamos defini-lo. Segundo o site “Origem da Palavra“, “casamento” vem do latim, “Casamentum“, que significa “terreno com uma habitação instalada” (requisito para o casal viver em paz, sem conflitos com o resto da família). Evidentemente, a palavra tem origem em “Casa” (choupana, morada pobre em latim), que posteriormente tomou o lugar da palavra “Domus” (concepção atual de casa).

Ao meu entender, o casamento é a formação de um novo lar, com uma nova família. É a união física e espiritual entre dois indivíduos, que se tornam um perante Deus (dependendo de sua religião.). É a manifestação suprema do amor, selado por um laço sagrado e maravilhoso.

E, porque eu disse que está fora de moda? Bem, segundo estatísticas do IBGE de 2020, com dados de 2019, revela que os brasileiros estão casando menos e, os que casam, tem o tempo de duração em queda (CNN Brasil | IBGE).

Acredito que estamos vivendo uma fase de banalização do que significa o casamento, bem como o próprio conceito de amor (no sentido romântico mesmo). Percebo que o peso da palavra “amor” está cada vez mais gasoso (nem líquido é mais), tendo em vista que ela é usada à torto direito no cotidiano, em situações banais (Exemplo: experimente entrar em uma foto sexy de algum(a) influencer, o que vai ter de gente dizendo “te amo”, ou “casa comigo” é assustador.).

E, isso se reflete nos relacionamentos, igualmente, cada vez mais gasosos. A falta de compromisso, somada à aversão de assumir responsabilidades tornam as relações cada vez mais casuais. O que explica a duração, cada vez menor, dos casamentos (isso quando se consegue chegar em um.).

Além disso, percebo um certo incentivo pela mídia, à promiscuidade e à guerra dos sexos, desestimulando o matrimônio. Isso é bem evidente nas músicas que fazem sucesso em nosso país, incentivando o sexo casual e a poligamia. Sobre os gêneros, coloca-se mulheres contra os homens de forma exacerbada, transformando problemas reais que as mulheres passam, em razão para atacar/odiar os homens.

Abaixo, um vídeo do Bruno Giglio que ilustra como a promiscuidade afetou o noivo (via YouTube):

Deixando claro que a moça tem todo o direito de usar a roupa que quiser. Todavia, aparentemente, os valores dela não são compatíveis com os do noivo. Será que um casamento assim vai durar? Esperamos que sim, mas….

Aliás, este é outro motivo dos relacionamentos estarem cada vez mais difíceis. Os homens estão começando a evitar as mulheres para se protegerem de ser acusados (isso acarreta em movimentos como MGTOW, e modos de viver como a Red Pill.). Vide que até olhar para uma mulher pode ser considerado assédio sexual (adeus flertes e paqueras, afinal, como saber se uma pessoa lhe é atraente, se não pode nem olhar para ela?). Confiram um exemplo abaixo (via YouTube), vídeo comentado pelo Gustavo Lázaro:

E, para quem acha que este é um caso isolado, achei um outro vídeo (do canal ANCAPSU), que tem uma perspectiva mais voltada para o trabalho, mas, que aborda esse lance do olhar ser assédio. Coloquei para o vídeo começar no ponto que ele trata do assunto, mas, assistam ele inteiro, não conhecia esse canal, todavia, independente de concordar ou não, é importante contemplar outras visões dos mais diversos assuntos (via YouTube):

Outro agravante, que está relacionado ao tópico anterior, é uma soma de fatores: leis que beneficiam mulheres + aumento de falsas acusações + a palavra da mulher servir como prova. Acho muito importante que hajam leis que protejam e resolvam problemas que elas podem sofrer no cotidiano, todavia, penso que essas leis deveriam se aplicar aos homens também, mesmo se essas situações sejam mais comuns de ocorrer com as mulheres. Isso seria importante para manter a premissa de que “todos são iguais perante a lei“. À partir do momento que um gênero tem uma proteção ou prioridade a mais, então esta já não é mais válida.

A questão da falsa acusação, já é algo bem evidente em casos famosos que caíram na mídia, porém, para não dizer que são casos isolados, temos o advogado François Pimentel Moreira afirmando isso (via YouTube):

E, temos o vídeo da Deputada Ana Campagnolo, que também ilustra isso (via YouTube):

Sobre a palavra da mulher ter mais peso para a Justiça, a juíza Luciana Fiala discorre (em um corte do canal À Deriva) que se a mulher repetir a mesma fala em todas as vezes que forem perguntadas, sim, o homem já é condenado, mesmo que não haja outras provas (via YouTube):

Penso que, tudo isso já justifica a queda dos casamentos. Mas, tem outras razões, como por exemplo, a deturpação do motivo de se casar. Obviamente, o que direi à seguir não reflete uma totalidade e, espero eu, nem a maioria. Todavia, é algo que tem aparecido cada vez mais de forma recorrente, o que faz com que os homens fiquem receosos de se relacionar. O ponto é o interesse no patrimônio.

Não consegui achar o vídeo, mas, tem uma advogada que responde perguntas de inscritos que afirmou que o tipo mais comum de pergunta que ela recebe das mulheres é sobre quanto tempo ela precisa “suportar” um homem para poder ficar com parte do patrimônio dele.

Todavia, para ilustrar, temos este do Bruno Giglio comentando sobre a resposta de advogadas à suas seguidoras questionando sobre o direito de tomar os bens de um namorado (via YouTube):

Talvez muitos não saibam, mas, mesmo sem casar, se a Justiça considerar união estável, quando ocorre a separação, ela trata como um divórcio de separação parcial de bens. Por isso, cada vez mais, estão surgindo o contrato de namoro (leiam mais sobre aqui, no Jusbrasil.), para declarar que o casal está se relacionando sem intenção de construir família, e assim, evitar problemas com os bens (se você assistiu ao vídeo acima, deve ter notado que nem com esse contrato, os bens estão seguros.). Percebem como isso afeta os casamentos e a formação de novas famílias?

No vídeo à seguir, mais um caso, onde uma mulher que traiu seu marido está querendo o imóvel e a pensão (via YouTube):

Já a advogada Ináh Confolonieri dá algumas dicas interessantes sobre os contratos de casamento, falsa acusação e como proteger o seu patrimônio (via YouTube):

Para encerrar este ponto, um último vídeo que mostra uma mulher interessada em pegar dinheiro do ex-cunhado (via YouTube):

Além disso, parece estar havendo uma banalização do divórcio, incentivado em especial pela mídia e pelos artistas. Perdeu-se aquela noção de que o casamento é para o resto da vida, onde o casal fazia o possível para que isso acontecesse. Atualmente, vê-se muito pessoas dizendo: “Ah, se não der certo, é só separar.”. Assim, casa-se e divorcia-se de forma banal.

Nesse sentido, acho mais coerente as pessoas que apenas “juntam”. Todavia, voltamos no problema dos bens. Sobre o casamento, o pastor Cláudio Duarte falou bonito sobre o significado do casamento. O vídeo trás o assunto com base no recente divórcio da Sandy, mas, esse pano de fundo, é irrelevante para esta postagem, atentem na mensagem (via YouTube):

Com isso, é possível ter uma perspectiva do nosso cenário atual em relação aos casamentos. A promiscuidade crescendo, mulheres se aproveitando dos benefícios que a Justiça lhe dão para prejudicar o homem e tirar proveito, homens fugindo de relacionamentos e evitando mulheres, guerra dos sexos, fim do conceito genuíno de amor, queda do interesse em formar família, e por aí vai….

Aliás, o próprio conceito de família está ruindo. Há um grande movimento que está trabalhando para isso. Não quero entrar no mérito político da coisa (não é meu objetivo), mas, o vídeo abaixo ilustra como existem pessoas que desprezam o conceito de família (até aí tudo bem, mas, querer impor isso à outras pessoas é que não está certo.). Confiram o vídeo da Ana Campagnolo (via YouTube):

Outro que fala sobre o fim do conceito tradicional de família é o Júlio Lobo, aliás, achei o vídeo dele sensacional! Ele aponta de forma sucinta o que está causando esse fim (via YouTube):

Talvez… eu até faça uma postagem discorrendo sobre o assunto deste vídeo. Quem sabe?

O casamento era para ser algo sagrado e feliz. A união de duas pessoas que se amam verdadeira e profundamente, e que tem vontade de crescer juntos! O apoio mútuo dos sonhos e objetivos, com um acrescentando na vida do outro. Como construir algo assim, quando hoje, um quer se sobrepor ao outro?

Penso que outros fatores também atrapalham os casais neste mundo moderno. Por exemplo, as redes sociais. Com o advento destas, as pessoas passaram ter contato com um número muito maior de pessoas, o limite é o mundo! Se na época do famigerado orkut, já haviam problemas quando se estava em relacionamento, imagina hoje que as conexões são mais abrangentes e instantâneas? O leque de possibilidades é imenso! Aí, a confiança do casal é colocada à prova, entrando na jogada os valores e princípios de ambos.

Outro ponto, é que as pessoas estão cada vez mais focadas em seus trabalhos e em outras preocupações do nosso cotidiano, que não há tempo para se dedicarem à relacionamento. Quantas crianças não estão crescendo passando mais tempo com a babá, ou com a creche, ou com os avós (ou outros parentes) do que com seus pais?

Também, não é segredo que vivemos uma epidemia de depressão e ansiedade (entre outros problemas da mente), o que pode travar completamente a vida de uma pessoa em todos os aspectos (profissional, afetivo, social, emocional). Como essas pessoas poderiam pensar em casamento, sem antes se resolverem primeiro? Algumas tentam, mas, as chances de dar errado são altas (quem conhece a depressão, ansiedade, fobia, entre outros, sabe como é difícil de lidar, afetando a todos que estão à sua volta.).

Isso é tudo o que me veio em mente sobre o assunto, mas, tenho certeza que existem muitas outras causas do casamento ser algo cada vez menos procurado.

Um de meus sonhos, de quando eu era jovem, era formar uma família unida e feliz. Que se respeita, e apoia. Que, em atritos, sabe respirar fundo e ouvir mutuamente com calma, buscando um meio termo. Que ficaria junto até o partir deste mundo. Não que eu tenha desistido disso, porém, estou ciente dos cuidados que preciso ter e, que não será fácil.

Por outro lado, quero ainda acreditar, que o Amor de forma genuína existe! Que os valores de família e união não são ultrapassados! Que um dia, as pessoas voltarão a enxergar o que é realmente importante. Só assim, o casamento voltará a ter sentido. Até lá, recomendo ter cuidado!

“O casamento só deve ser consolidado quando existe o amor verdadeiro. Quando o casal toma consciência de que deseja fazer um ao outro feliz. Quando ambos estão dispostos a anular o próprio ego para fazer brilhar o sorriso da alma da pessoa amada.

Casamento é um compromisso sagrado, onde um casal se une para construir uma nova família, conquistar um lar juntos e manifestar a felicidade mútua. É quando um sela o coração do outro com o amor profundo. Ao meu ver, este é o verdadeiro sentido do casamento.”

(Elson Diogo Masuzawa, em postagem de dezembro de 2012, não mais disponível).

Bom, por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

Uma Nova Fênix a Voar

Olá queridos e queridas! 🙂 Como andam?

Espero que tenham passado ótimas festas de fim de ano! Como primeira postagem de 2020, quero transcrever algo um texto que me veio por inspiração.

Uma Nova Fênix a Voar
Uma Nova Fênix a Voar – Imagem retirada deste site.

Um novo ano acabou de abrir as suas asas, renascido das cinzas do predecessor, como uma Fênix, já está a voar em chamas, com o Fogo da Vida.

A cada bater de asas, sente-se uma calorosa esperança de um Mundo cada vez melhor. E cada pena incandescente queima e transmuta as densidades acumuladas até 2019. Adeus tristezas, adeus rancores, adeus preocupações, adeus ódios, adeus ansiedades, adeus medos, adeus, adeus adeus. Gratidão por tudo o que nos ensinou, agora voaremos para um novo estágio de aprendizados mais sutis. Está na hora de começar a aprender pelo Amor.

A Fênix continua a bater as suas asas. E, o mesmo fogo que queima e transmuta o que é negativo, está acendendo os corações de todos, fazendo ascender sentimentos ternos como o Amor, a Harmonia e a Alegria. Trazendo a consciência da Unidade, fazendo vibrar cada alma, até a essência das respectivas Mônadas.

E, o vento ajuda a carregar tudo o que já não é mais necessário. Para que novas energias possam chegar. O vento leva, e o fogo transmuta.

As chamas da Fênix não se apagam, mesmo quando ela mergulha na água. Pois, a Chama da Vida é inextinguível, sua existência é eterna. A água purifica, lavando a alma e, trazendo a serenidade, maleabilidade e resiliência. As asas molhadas e em chamas, espalham essas propriedades por onde ela voa.

Água e Fogo, ao invés de se anularem, estão somando. É sinal do despertar para a inexistência da dualidade maniqueísta. O Yin e o Yang, que até então estavam em conflito em nosso mundo, agora estão se complementando.

Mesmo a poderosa Fênix, precisa pousar e descansar. É nessa hora que ela aterra as suas energias, demonstrando que a ligação com a Terra é tão importante quanto a com o Céu.

A Fênix ainda tem muito a voar! 2020 só está começando!

Que as bênçãos de cada bater de asas reconfortem a todos! Com muito Amor, Saúde, Esperança, Felicidade e Harmonia.

Por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

Ave Fênix!!! - Acho que não era bem sobre isso que eu estava falando...
Ave Fênix!!! – Acho que não era bem sobre isso que eu estava falando… – Montagem feita por mim, com arte de Marco Albiero.

Família Ideal

Post escrito originalmente em 13 de maio de 2012.


Olá para todos! 🙂 Tudo bem?

No post de hoje, falarei sobre o que penso ser uma família ideal! Que, aliás, é o que sonho um dia sonhei em construir.

Família Ideal
Imagem retirada deste site.

Ao meu ver, o principal fator em uma família é a união! A amizade e confiança entre todos os membros desta. Isso implica em cumplicidade entre pais e filhos, ou seja, qualquer problema que surja na vida de qualquer um, poderá ser compartilhado e, juntos, poderão buscar uma solução.

Cada membro da família (pais, filhos e irmãos) devem se conhecer verdadeiramente. O interesse pelos gostos de cada um, conhecer os sentimentos e os sonhos um do outro. E, o apoio mútuo para que todos possam alcançá-los.

Pai e mãe devem se amar incondicionalmente, serem carinhosos um com o outro, inclusive na presença dos filhos, servindo de exemplo de como deve ser um casal. (Claro, carinhos moderados, sem intimidade na frente dos pequenos, né? ^.^).

Em relação à educação do filho, antes de tudo, deve-se dar muito amor e carinho às crianças, para que elas entendam que são amadas pelos pais, e que quando precisarem podem contar com eles. As broncas devem ser evitadas, e quando eles errarem, devem lhes ser chamado a atenção, mas nunca de forma brusca. É possível manter a autoridade sem precisar partir para a ignorância. Afinal, as crianças costumam espelhar-se nos pais, tomando tal atitude, é o mesmo que ensinar a intolerância, agressividade e embutir o medo nelas. O ideal é sempre explicar claramente, de forma séria e direta, o porque é errado, conversar e esclarecer as possíveis dúvidas desta. Agredir a criança, nem pensar!

Se um dia os pais se descontrolarem e se irritarem com os filhos, os pais devem se desculpar, abraçar a criança e dizer que as ama. O mesmo vale para os filhos, quando errarem com os pais, devem pedir perdão, e em ambos os casos, ele deve ser concedido.

Deve-se tomar cuidado para não ser superprotetor com os filhos, para que eles aprendam a se virar. Mas estar sempre atento em sua segurança. É preciso deixar a criança “quebrar a cara” tentando fazer, seja lá o que for (desde que seja algo construtivo), recebendo incentivo dos pais. Um conselho, uma dica ou um ensinamento são sempre bem-vindos também! Isso desenvolve a autoconfiança, muito importante para a vida desta. Ajudar sempre, ou fazer tudo pelo(a) pequenino(a), é o mesmo que dizer “você não é capaz de fazer isso, deixe-me ajudar/fazer por você”. E, quando ele(a) precisar fazer aquilo, terá dificuldades, pois o maior obstáculo ao tentarmos fazer algo é o medo de falhar/insegurança. E, se a criança falhar, deve-se animá-lo, dizendo que foi muito bem, reconhecendo o esforço, e incentivando para que ele(a) consiga numa próxima vez.

Antes de falar algo à criança, os pais devem entrar em consenso, para que não ocorra de o pai dizer uma coisa e a mãe o oposto. Quando isso ocorre, o(a) filho(a) fica confuso(a). E se isso for frequente, a criança acaba deixando de obedecer ambos, seguindo o que lhe der na telha.

O respeito deve prevalecer entre todos os membros da família! Se a mãe desrespeitar o pai ou vice-versa, na frente dos filhos, o moral do desrespeitado para com os filhos diminui, e se isso acontece, as crianças passam a não confiar nem respeitar este. Isso desestabiliza a harmonia no lar.

Deve-se sempre cuidar para que os pequenos cresçam com um bom caráter, pessoas de respeito, porém, preparadas para enfrentar este mundo com dignidade e honestidade.

Durante as refeições, todos devem conversar alegremente! Nada de assistir TV enquanto comem. Com o ritmo dos dias de hoje, as horas das refeições são um dos poucos momentos em que a família se reúne, portanto, é essencial a família dialogar e se divertir neste momento.

Apesar disso, acredito que os familiares deve sempre se esforçar para passarem o máximo de tempo juntos! Seja um momento a dois do casal, seja pai e filhos, ou mãe e filhos… mas, o ideal, é a família toda junta! Deve-se dialogar sempre que possível! Em uma família ideal nunca se tem receio de falar, pois, por haver confiança, todos podem dizer o que sentem, sem medo ou vergonha!

Um de meus sonhos é formar uma família mais ou menos assim, o que considero ser uma família ideal! 🙂 (meu sonho).

Bom, por hora é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

Sexo é pecado?

Post escrito originalmente em 18 de novembro de 2015.


Olá pessoas! 🙂 Como estão?

Hoje falarei sobre um assunto meio polêmico, ou talvez nem tanto, para a mentalidade comum atual… xD A relação sexual é um pecado?

Sexo é pecado?
Foto retirada deste site.

Primeiramente, vamos definir pecado. De forma sucinta, é toda violação de um preceito ou norma. Em geral, refere-se às religiosas.

Bom, sexo acho que não preciso definir…. Mas, por via das dúvidas, resumo tudo dizendo que é a relação entre dois indivíduos (falo do convencional, ok? xD) da mesma espécie, cuja finalidade é a reprodução, tendo como principal característica o prazer mútuo (depende da espécie).

Segundo os preceitos de muitas religiões, o ato sexual antes do casamento é considerado um pecado, tendo como consequência o julgamento/castigo divino. Mas será que é assim mesmo?

Inicialmente, vamos analisar o motivo de esta “regra” religiosa existir. Pelo senso comum, casa-se quando se encontra a pessoa a quem se ama verdadeiramente, e com quem deseja-se estar por toda a vida. Estas condições são as mesmas (e são essenciais) dentre duas pessoas, ao se praticar o sexo (ou deveriam ser). Creio eu, que seja por isso que esta “regra” foi imposta.

No entanto, vemos nos dias atuais o casar e divorciar tornando-se algo corriqueiro. Então pergunto-me se este preceito ainda é valido.

Ao meu ver, a relação sexual é saudável, e deve ser praticada. A questão mais importante não é essa. O ponto principal é: com quem. Não é certo sair fazendo a torto direito. Embora, sabe-se muito bem que atualmente, conseguir um(a) parceiro(a) sexual é bem fácil. Nas baladas e bares, principalmente, é bem comum, graças às “ficadas” e “rolinhos“, todos relacionamentos sem sentimentos profundos. Sem contar com a desvalorização da mulher por ela mesma (não estou generalizando, existem muitas exceções, mas este já é outro assunto.).

Então indago, esse tipo de relação é correta? Praticar o ato íntimo com alguém que mal conhece direito (às vezes nem se sabe o nome) só para obter prazer próprio é um ato aprovável?

Em minha opinião, não. Eu considero isso como pecado, por vários motivos:

  1. Nesta situação, um apenas está usando o outro como objeto de prazer e satisfação própria. Atitude tipicamente egoísta. Não há mínima união espiritual, nem sentimental. Apenas carnal.
  2. É uma grande mentira. O sexo é uma relação na qual um diz para o outro “amo você” e “teu corpo é meu corpo, meu corpo é teu corpo“. No entanto, nesta situação descrita, isso é verdade só durante uma (ou algumas) noite(s). Além dos corações não estarem unidos.
  3. Desvaloriza a si próprio. Em outras palavras, teu corpo pode ser possuído por qualquer um(a) que seja capaz de te seduzir. Quando encontrar a pessoa ideal, ela não saberá se ela(e) é apenas mais um(a) ou se é algo mais sério.
  4. Desvaloriza o próximo. Ou seja, não está vendo o próximo como humano, com sentimentos, pensamentos, desejos, medos, etc., apenas um instrumento de satisfação.
  5. Há grandes riscos, como: doenças, gravidez indesejada (que resulta em um outro problema que envolve a vida de um novo ser), etc.

Existem os que retrucam, dizendo que isso não é pecado, pois estão “doando” prazer ao próximo. Ao meu olhar, isso é apenas uma desculpa. O chamado sexo casual nunca é feito por caridade, e sim por desejo/excitação próprio. Caso contrário, as chamadas “periguetes” e os “garanhões” seriam os maiores santos ou divindades, por distribuírem prazer aos próximos (mas não são!).

Há quem diga, também, que durante uma transa casual, seu maior objetivo é ver a expressão de satisfação da parceira(o). Isso pode até ser verdade, mas certamente, não é a principal motivação de se realizar o ato. Aliás, ver a(o) outra(o) sentindo prazer, é por si só um estímulo para a excitação própria. Além disso, é uma forma de alimentar seu próprio ego. Conseguir faze-la(o) gozar é uma forma de se afirmar, dizendo que é bom de cama, mesmo que não diga isso explicitamente.

Resumindo, não há amor verdadeiro em seu ato. E, como poderia haver? O próprio “nome” já diz, é algo casual, não tem propósito algum (além do prazer).

Então, quando que o sexo não é pecado?

Sexo é pecado?
Sexo é pecado? – Montagem minha. A foto do casal foi retirada deste site (CUIDADO! Proibido para menores!). As chamas são destes dois sites: 01 | 02

É simples! A resposta já está implícita acima. Quando há amor verdadeiro!

Então, costuma-se questionar: “Mas não tem como saber se a companheira(a) atual vai ficar comigo para sempre!”. De fato! No entanto, fazer sexo com amor não é a certeza do relacionamento eterno. Mas sim que, naquele momento, o sentimento de ambos seja sério, o de querer ficar juntos para sempre. Um amor genuíno.

Todavia, não vale dizer que tem a intenção de ficar para sempre com cada moça(o) bonita(o) que encontrar por aí. Isso não é amor! É desejo, é atração, é tesão, é qualquer coisa! Mas não é amor!

Mesmo que futuramente, o relacionamento termine, o sexo foi feito com sentimento de união espiritual. Corpo e alma se tornando um e desfrutando de um prazer apaixonante. Com a vontade recíproca de quererem viver juntos o resto da vida. Não é esse o sentimento de um casal casado? (ou, deveria ser?).

No entanto, atualmente não é bem assim. Muitos casamentos são realizados sem amor. Confunde-se amor com paixão ou desejo e, assim, precipitam-se. Existem casados sem amor, assim como enamorados com amor. Por isso, creio que estar casado não é mais um requisito para se realizar o ato sexual.

(Atenção! Não estou dizendo que o casamento não é mais necessário! Pelo contrário, é algo lindo de se realizar! Mas, ele deve ser feito quando há a certeza de um recíproco e genuíno amor.).

Para meu entender, o principal requisito é um amor tão grande, que se tenha vontade de ser um com ela. Aquela que quando a gente abraça, ainda não se sente suficientemente próximo dela, querendo mais. Esta certeza de que, aconteça o que acontecer, querer estar com esta pessoa. Repito, mesmo que isso não aconteça no futuro, mas se este sentimento existir no presente, e se a determinação de querer fazer dar certo for real, então o sexo não é pecado, e sim uma manifestação de puro amor, sendo a coisa mais valorosa e maravilhosa deste mundo, o amor mais supremo que um casal pode manifestar.

No entanto, para ter este sentimento, não tem como fazer logo após conhecer a(o) parceira(o). É preciso um período de namoro. Conhecer bem é importante, inclusive para ter uma relação melhor. Sem contar a cumplicidade, que é essencial!

E tem mais, fazer amando e sendo amado(a) com sinceridade, é muito mais gostoso, sem dúvidas. Afinal, o picante é um dos sabores do amor.

Aprofundando mais o assunto, existem várias “modalidades” desse tipo de relação, além de muitas e muitas posições diferentes. Creio eu, que isso também não seja pecado. Isso é algo particular do gosto do casal. Se ambos acharem que devem praticá-los, ótimo! Mas se um dos dois não se sentir bem com qualquer ato desses, então é melhor respeitar.

Todavia, para mim, a criatividade é algo muito positivo, inclusive na cama. Isso inova, torna as coisas mais interessantes, e evita que isso se torne algo monótono, ou repetitivo. Na verdade, isso vale não só entre quatro paredes, mas também no dia a dia do casal. É aí que entra o ser em extinção, chamado romantismo. Dá para ser romântico até na intimidade!

E, por fim, voltando ao pecado, não acredito que Deus castigue e condene qualquer tipo de erro humano. Deus é Amor, é Perdão. Ele sempre irá perdoar Seus filhos, e jamais irá castigá-los. O que pode acontecer, segundo a magnífica lei Natural que Ele criou, chamada Lei da Atração (ou Lei Mental), é colhermos o que plantamos. Portanto, ao usar alguém, certamente serás usado (não necessariamente no mesmo aspecto que usastes o próximo), e isso não é punição, e sim a colheita do próprio plantio.

Bom, está aí minha opinião! O assunto é vasto e possui diversas opiniões. Mas, por hoje encerro aqui!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!