Sem Etiqueta!

Post escrito originalmente em 4 de abril de 2015.


Olá a todos! 🙂 Como vão?

No post de hoje transcrevo um e-mail que recebi da querida Ry~chan, alguns séculos atrás! ^-^ Aliás, tenho vários e-mails interessantes guardados, não só dela, quanto de várias pessoas. Acho uma pena que as mensagens não sejam mais enviadas por e-mail (era legal, desde que não seja em exagero!), creio eu que seja culpa do Facebook.

Bom, vamos ao e-mail, ele estava em Power Point, apenas peguei o texto, que é meio longo, mas vale a pena.

Sem Etiqueta!
Sem Etiqueta! – Montagem feita por mim, às pressas, com imagens retiradas destes sites: violino; etiqueta; diamante; coração.

“A nota é internacional e diz, mais ou menos assim:

‘Aquela poderia ser mais uma manhã qualquer. Eis que o sujeito desce na estação de metrô de Nova Iorque, vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo a entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, com um instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.’

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.

Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?

Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propagandas onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: ‘Não tem preço’.

E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raios de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.

A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço. O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está a venda em nenhuma joalheria. E o calor que ela transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.

O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores nos é dado por Deus, gratuitamente.

Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.

Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.

Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.”

(Texto de Ana Maria Jr., a partir de comentários de Willian Hazlitt, que circula na internet.).

Joshua Bell
Joshua Bell – Imagem retirada deste site.

Este texto, apesar de já ter alguns anos, continua atual, pois ainda vivenciamos, talvez ainda mais do que naquela época, a valorização das marcas. Muitos dão importância em demasia para elas. Uma marca de grife renomada e reconhecida agrega valores aos produtos/serviços, sem dúvida. E, não há mal em reconhecer isso. No entanto, o problema está no foco. Será que não se foca demais no valor das marcas? E, assim, não se está esquecendo de reparar em outros tesouros mais importantes?

Eu, particularmente, não ligo muito para marcas, por isso, não compreendo muito bem como a maioria pensa/sente em relação a estas. No geral, não me importo muito quais marcas são famosas e chiques, e quais são menos conceituadas. Consumo as coisas de que eu gosto, independentemente de sua etiqueta.

No entanto, como diz o texto, as preciosidades mais essenciais em nossa vida não possuem preço, nem marca. Seu valor é tão alto que é inestimável, embora possamos ter gratuitamente. Apesar disso, muitas vezes não reparamos nestas “valiosidades”. O caso contado no início do e-mail é um excelente exemplo.

As pessoas que foram assistir Joshua Bell no Symphony Hall, será que elas realmente apreciam sua música? Será que elas fecham os olhos para sentir as ondas de sentimentos que elas passam? Ou foram lá só porque é um famoso violinista, e por ser uma apresentação cujo preço do ingresso era alto sendo algo chique? Ou seja, por conta da “etiqueta de marca” que representava aquela apresentação?

Claro, estou questionando isso, porém, sei que existem os que amam a música, o violino e/ou são fãs de Joshua Bell.

Quando este mesmo músico tocou no metrô, pergunto-me se alguém que estava em sua cara apresentação passou por lá sem reparar nele. E, mesmo em relação às demais pessoas que transitaram pelo local, imagino eu que algumas delas apreciem o tipo de música que ele tocou, porém, porque ninguém notou?

Isso é algo que deveríamos nos preocupar. Cada pessoa está tão focada em si mesmo, que acaba não enxergando o seu redor, e isso inclui as pessoas que nos são importantes. Quantas pessoas não se concentram tanto no trabalho que esquecem-se da família, cônjuge, amigos? Percebendo o vazio deixado somente quando perdem estas inestimáveis pessoas?

Acredito que é importante parar um pouco, reparar no que há ao redor: as pessoas, a paisagem (seja natural ou urbana), o céu, as flores, os sons (a música de um violinista famoso tocando no metrô, por exemplo), etc. Praticar mais o sentir, ao invés do pensar.

Devemos atentar mais para quem nos é importante, se interessar mais por elas, saber se estão bem, se estão com problemas, se têm sonhos, quais são seus medos, tristezas, traumas. Será que a pessoa mais importante de sua vida não está precisando de um abraço, e você, por estar ocupado com o trabalho/estudo/ou qualquer outra coisa, não está notando?

Esforçando-se no trabalho, é possível enriquecer e comprar todas as melhores coisas do mundo, das melhores marcas! No entanto, além de poder prejudicar a própria saúde, não trará a felicidade, nem para si, nem para quem se ama, pois nem a joia mais cara e nem os produtos melhores conceituados do mundo substituem a companhia de quem amamos. Empenhar-se para dar uma vida confortável à família é uma atitude louvável, desde que não o(a) tire da companhia da mesma.

Outro ponto que o texto aborda brevemente também, é sobre a manipulação dos sentimentos e comportamentos pela mídia/mercado. De fato isso ocorre, assim como em relação ao “padrão de beleza“, que nos é imposto. No entanto, não atribuo a “culpa” desse fato à mídia somente, mas também às pessoas que se deixam influenciar. Penso eu que é preciso se conscientizar e filtrar o que a mídia nos joga. Ainda mais nos dias atuais, onde a quantidade de informação é colossal, graças à internet. É preciso destacar em nossas mentes o que é realmente importante para si mesmo, e dar prioridade para isso.

As marcas/etiquetas possuem seu valor, sua importância e sua função sim. No entanto, não devemos permitir que a importância desta se sobreponha ao que realmente é valioso para nós. As pessoas que amamos, a beleza das paisagens, a Mãe Natureza e as sensações que Ela nos permite ter, o observar, o ouvir, o sentir, o viver.


CURIOSIDADE:

Um vídeo do teste feito com Joshua Bell:

Durante os 45 minutos em que ele tocou, estima-se que passaram cerca de 1.100 pessoas no metrô. Vinte pessoas chegaram a deixar um dólar para o músico, no entanto, sem parar para ouvi-lo, apenas seis pessoas pararam por uns minutos. Ele coletou 32 dólares.

Quem mais prestou atenção no violinista e sua arte foram as crianças. Porém, as mães acabavam puxando-as sem sequer olhar para ele. As crianças ainda possuem uma percepção e curiosidade peculiar e admirável! Devemos aprender com elas.


Este assunto pode ser expandido, para a forma que as pessoas rotulam tudo, inclusive outras pessoas. Todavia, deixarei para abordar este assunto em uma outra postagem.

Bom, por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

Sobre a educação

Post escrito originalmente em 13 de novembro de 2015.


Olá a todos! 🙂 Tudo bem?

O assunto do post de hoje, me ocorreu após ler esta matéria da BBC Brasil:

Sobre a educação
Foto de Marcelo Hide, retirado do site da BBC Brasil.

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

“Enquanto no Brasil escolas que “obrigam” alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio.” (Matéria de Ewerthon Tobace. BBC Brasil)

~> Veja a matéria completa aqui.

Sabemos que a educação em nosso país está decadente. E, quando falo de educação, não refiro-me apenas à escolar, mas também a boa educação, que remete ao senso de responsabilidade e respeito para com os demais cidadãos.

Nesse quesito, o Japão é um país bastante admirável, já que ensina desde a infância a importância do “se preocupar com o coletivo“. O resultado desta é a quase ausência de lixo no chão das ruas e calçadas, rios limpos, as “cacas” dos animais de estimação são recolhidas (e não são jogadas no lixo dos outros), o banheiro público é higiênico, etc..

O foco da educação por aqui são as matérias escolares, e somente isso. Obviamente isso é importantíssimo, mas existem outras faces desta que deveriam ser exploradas e lecionadas. Mesmo que digam que a educação começa em casa (o que é uma verdade), não significa que as instituições educacionais devam negligenciar isso.

Voltando ao Japão, o período de aulas é integral. Tem-se as matérias “normais” durante um período, e no outro é dedicado à atividades extracurriculares, indo desde culinária, até as mais diversas atividades de variadas áreas como artísticas, biológicas, esportivas, etc.. Ao meu ver, isso é muito positivo, pois permite as crianças experimentarem diversas atividades diferentes, facilitando uma melhor escolha de sua profissão no futuro. Sem contar o estímulo cultural que isso proporciona.

Além disso, como dito na reportagem, todas as atividades de higiene são realizadas pelos alunos. Inclusive a preparação das merendas/almoço, lavagem da louça, etc., tudo separado em grupos que se revezam. Isso dá uma noção ainda maior do todo, do trabalho em equipe, e do preocupar com o grupo (que na fase adulta implica na sociedade). Em outras palavras, ninguém vai sujar um local público, pois é de todos, se sujar, vai incomodar alguém e, é irresponsabilidade fazê-lo.

Obviamente, educação não se limita a apenas isso. As regrinhas básicas, que todo mundo conhece, mas muitos não praticam, também fazem parte. Por exemplo: “bom dia/tarde/noite“, “obrigado“, “por favor“, “com licença“, “desculpe-me“, etc..

Ensinando isso às crianças, por si só elas devem cultivar a consciência de que o próximo existe, passando a enxergar melhor que ele é um humano único, com raízes, sentimentos e pensamentos próprios e distintos, aprendendo a esforçar-se para compreendê-los melhor, ou no mínimo, respeitá-los.

Já que estamos falando de educação, quero mencionar outro artigo, também da BBC Brasil.

Sobre a educação - 5x3
Foto retirada do site da BBC Brasil.

Por que 3×5 não é igual a 5×3: uma simples conta que está dividindo a internet

“Mesmo para os adultos que ainda sofrem com tabuada, 5×3 não traz grandes dificuldades.

Então por que essa simples conta está causando uma polêmica tão acalorada na internet?

Tudo começou quando uma foto da resposta dada a essa questão em um exame de um aluno americano foi compartilhada na rede social Reddit.

Na prova, o aluno responde que 5×3 era igual a 15 seguindo o raciocínio de que a soma de 5+5+5 tem o mesmo resultado. Mesmo assim, o professor corrigiu a questão dizendo que a resposta do aluno estava errada.” (Matéria sem nome do autor. BBC Brasil)

~> Veja a matéria completa aqui.

Com esta menção, quero iniciar outro ponto em relação à educação nos dias de hoje. Mas antes, vou comentar sobre a questão apresentada, onde a grande maioria dos comentários criticam a atitude do professor (e pior, percebe-se que muitos dos carrascos são pessoas estudadas), dizendo que a resposta do menino estava correta: “5×3=5+5+5=15”.

No entanto, o professor disse estar equivocada, sendo que a resposta certa seria: “5×3=3+3+3+3+3=15”.

Eu concordo com o professor. Reparem bem na frase: “cinco vezes três“. Ela significa: “cinco vezes o número três“, ou seja, somar o 3 cinco vezes, portanto: 3+3+3+3+3.

É isso o que as escolas tem deixado de ensinar: a pensar, refletir e questionar. Os alunos não são estimulados a pensar nos assuntos das matérias que são dadas, muito menos são instigados a questionar. Apenas o professor ensina o conteúdo “mastigado“, e o aluno repete aquilo como uma verdade, não se preocupa em tentar compreender a razão de ser assim.

Muitos possuem dificuldades com problemas de matemática, pois não compreendem o que uma sentença matemática quer dizer. Apenas decoram fórmulas e as aplicam mecanicamente.

“A ordem dos fatores não alteram o produto”. De fato, tanto “3×5”, quanto “5×3” possuem o mesmo resultado “15”. No entanto, isso não implica que ambos tenham o mesmo significado. Sem pensar no resultado, dizer que somou 3 vezes o número 5, e 5 vezes o número 3 é o mesmo processo? Não! Na primeira soma, temos três parcelas, já na segunda, temos cinco, são operações diferentes que possuem o mesmo resultado. Caso ainda não aceitem isso, vamos a um exemplo prático: imaginem que alguém de renda não muito alta, comprou algo no valor de R$15.000,00. Para esta, poder parcelar em cinco vezes de R$3.000,00 tem o mesmo significado de fazê-lo em três vezes de R$5.000,00? O resultado é o mesmo, mas o processo é bem diferente, não é a mesma conta. E, na vida prática, muitos não poderiam comprar na segunda condição.

Alguns irão pensar: “mas se o resultado é o mesmo, então tanto faz”. Talvez no problema matemático da escola! Mas, vejam na prática (o exemplo que acabei de citar ilustra isso). Além disso, isso faz parte de algo chamado compreensão do que está sendo questionado. Qual o sentido de se saber fazer uma conta se não sabe o que está acontecendo?

Eu, graças à Deus, tive excelentes professores de exatas, durante meu colégio. Eles sempre ensinavam o porque das coisas. Por exemplo, na física, ciência que possui milhares de fórmulas, a grande maioria decora todas elas para a prova. Mas, qual o sentido disso?

Lembro-me de um teste, na qual havia uma questão que precisava de certa fórmula, no entanto, eu a havia me esquecido desta. Porém, como eu entendia de onde vinha aquilo tudo, consegui deduzir a solução por conta própria, usando os dados mencionados e resolvi corretamente o problema. Se eu tivesse apenas decorado, estaria encrencado…

Estou martelando em exatas, mas isso vale para todas as disciplinas! No caso de humanas, ao invés de decorar os fatos, entenda-os! Em biológica, tudo possui uma lógica, e tudo está ligado! A chave é tentar compreender esta.

As crianças de hoje escutam o professor e repetem a informação passada, raramente questionam o motivo de ser assim, ou palpitam a razão de não ser assado. Uma boa aula é aquela onde tanto o aluno, quanto o professor aprendem algo, conhecem uma perspectiva diferente do assunto estudado. Afinal, dizem que na ciência, nenhuma verdade é absoluta.

Não me esqueço da minha conversa com meu professor Caione, sobre o conceito de tempo, espaço e eternidade. Ele me explicou sob a ótica da física, mas também, me deu a sua visão pessoal do assunto, meu acervo cultural cresceu muito só de aprender um novo ponto de vista disso tudo. E, espero eu, que meu olhar do assunto também tenha tido o mesmo efeito nele.

O Dr. Augusto Cury sempre comenta em suas obras que os alunos não estão aprendendo a pensar, a argumentar e a questionar. Além disso, segundo o mesmo, não estamos ensinando as crianças a reeditar as frustrações e traumas, e nem a lidar com derrotas e fracassos, pelo contrário, apenas cobra-se que elas se esforcem para serem as melhores.

Criança, hoje, além da escola normal, aprende diversos idiomas e fazem cursos extras, muitas vezes contra a vontade. Isso estressa a pobrezinha. Tudo isso é importante, mas a criança precisa brincar, para desenvolver sua criatividade, curiosidade, a espontaneidade, formar sonhos, descobrir a si mesmo para poder voar na direção do sucesso, pelo caminho que desejar.

Por isso, sou tão pró ao método japonês. Como mencionei antes, existem atividades além das aulas normais, mas ninguém é obrigado a nada. Apenas recomenda-se que se escolha algum “clube”. Pode-se escolher entre o clube de culinária, ou o clube de jornalismo, clube de rádio, cinema, desenho, biologia, artes, futebol, tênis, etc.

Em nosso país, o ensino atual prepara a pessoa para o mercado de trabalho, com inúmeros conceitos, fórmulas, informações e estudos. Às vezes, oferecem um pouco de prática. No entanto, estão esquecendo-se de aprontar os mesmos para a vida, para o bom convívio, e para serem humanos.

Treina-se o intelectual, mas abandona-se o emocional. O resultado disso, vemos em nosso dia a dia. Pessoas estressadas e irritadas, que nunca olham ao seu redor, não reparam em coisas maravilhosas e importantes como nas flores, no céu bonito, no arco-íris, nos amigos, no amor da sua vida; esquecem-se que o próximo tem sentimentos e vontades próprias, e que estas provém de uma criação diferente e uma formação de pensamentos e sentimentos que são de origens distintas de cada uma, acarretando na dificuldade de compreensão do próximo (quando há esta disposição); pessoas que querem impor seu modo de pensar/resolver as coisas, sem dar ouvidos a outras opiniões; o egoísmo/egocentrismo não intencional, ou seja, elas são assim sem perceber; dificuldade de reagir a uma crítica, uma derrota, um fracasso; a relutância em perdoar e se colocar no lugar do próximo; entre muitas outras coisas.

O assunto sobre educação é amplo, por isso, vou parar por aqui. Gostaria muito que todos refletissem no verdadeiro sentido da educação e do aprender, que se lembrassem da importância do questionar, e do ser curioso.

Bom, por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

Ser romântico

Post escrito originalmente em 24 de novembro de 2014.


Olá a todos! 🙂 Como vão?

No post de hoje, falarei sobre o romantismo. Não faz muito tempo, toquei nesse assunto, mas o que irei discorrer hoje será sob uma perspectiva diferente.

Ontem, navegando pela internet, me deparei com um comentário que falava sobre o romantismo ser a melhor “técnica” para se “catar” meninas. Tive duas reações ao ler isso. Inicialmente, fiquei chocado. Depois, revoltado… A começar pela expressão “catar”, que deveria ser utilizada apenas para objetos… Mas enfim, escrevi um texto que postei em meu Instagram:

Ser romântico
Foto retirada deste site.

Ser romântico

Ser romântico, não é só ser gentil, é saber demonstrar o quanto alguém é especial, com palavras e atitudes sinceras.

Ser romântico, não é só ser carinhoso, é conseguir tocar no fundo do coração da pessoa amada.

Ser romântico, não é só ser cavalheiro, é conseguir transformar respeito e educação em atitudes para a amada.

Ser romântico, não é só escrever poesias, é transformar o relacionamento em versos e rimas, junto com a amada.

Ser romântico, não é só levar flores e chocolates para amada. É ser criativo para surpreender e não cair na rotina.

Ser romântico, não é pra conquistar alguém para passar a noite, ou pra “ficar”. É para demonstrar sentimentos por quem você já gosta.

Ser romântico, não é ser grudento ou “melozinho”. É estar presente sempre sem precisar estar grudado. É querer proteger o sorriso da amada a qualquer custo.

Ser romântico, não é ser machista. É reconhecer que aquela mulher é única na vida, querendo cuidar, agradar, mimar e faze-la sentir amada.

No entanto, o romântico só consegue existir ao lado de uma romântica.

O conceito de romantismo anda equivocado. Não devemos deixar ele desaparecer, se perder ou se confundir. Pois a magia do amor depende disso. Quando o amor é muito prático, torna-se monótono, seca e deixa de brilhar. Digam SIM ao romantismo verdadeiro!

Infelizmente, não guardei o link de onde eu li o comentário… Mas acho que não é novidade que muitos homens usam-se de romantismo e atitudes doces para conquistar mulheres, seja em baladas, seja na internet, na escola, ou onde for… Porém, não por amarem esta mulher, mas sim por acharem ela bonita, ou “gostosa” (outro termo que acho horrível), ou por ela ser popular, ou até por ela ser difícil (pois, ainda existem mulheres que se dão valor de verdade, mas alguns homens veem isso como um troféu para se gabar depois.). Enfim… o “ser romântico” virou ferramenta de conquista.

Não estou dizendo que não se pode usá-lo para conquistar, porém, que seja para cativar a mulher que ama, com quem tem a intenção de começar um relacionamento sério e duradouro. E não para passar a noite, ou apenas dar uns beijos (o famoso “ficar“, ou ter “rolinhos“).

Eu imagino quantas pessoas já se machucaram e se desiludiram por causa de pessoas assim, que usam da amabilidade para conseguirem o que quer. Quero ressaltar que não são só os homens que fazem isso, existem mulheres que também brincam com o coração dos homens.

O romantismo deveria ser algo feito somente para a pessoa por quem se tem sentimentos sinceros e verdadeiros. Assim como beijar na boca, fazer sexo e dizer “te amo“. São atitudes íntimas, e que demonstram vontade de união. E, esta vontade só pode existir para com a pessoa amada, com quem se deseja estar junto o resto da vida, com quem almeja-se partilhar dos bons e maus momentos, com quem aspira-se superar todas as adversidades com apoio mútuo.

“Ficar” com alguém numa balada ou festa (ou seja lá onde for), tem algum significado? Alguns dizem que é para “experimentar” a outra pessoa… Mas, beijá-la vai fazer começar a amar? Não creio, pois, o amor é quando se gosta da pessoa como ela é, seu jeito de ser, suas qualidades, seus defeitos, seu modo de falar, seus princípios… Beijando alguém, não se conhece nada disso… Ao meu entender, o “ficar” é apenas uma forma das pessoas conseguirem se satisfazer, seja só nos beijos e amassos, seja em atos mais quentes e profundos. O outro é apenas objeto de prazer próprio, pouco importando os sentimentos do outro.

Há quem argumente coisas como “Ah! Eu estou aproveitando, mas o outro lado também está gostando”. Pode até ser… Mas há quem esteja curtindo o momento por achar que é algo genuíno. Para a mulher principalmente, muitas se entregam somente por acharem que estão sendo amadas, quando, na verdade, estão apenas sendo usadas. Achar que todo mundo faz somente e exclusivamente por prazer, é ter a mente fechada  e egoísta, pois há pessoas com princípios e valores diferentes.

Ser romântico numa situação dessas, é o mesmo que ofender ao verdadeiro romantismo. Que enxerga o amor em sua forma mais plena, pura e elevada. Que visa fazer sorrir, com sinceridade, a pessoa que se ama profundamente. E, que na hora da intimidade quer, mais do que qualquer coisa, proporcionar à pessoa amada o prazer, além de carinho e AMOR. Concordam que se, entre um casal, ambos agirem assim, os dois se satisfarão, e sem ter atitudes egoístas que visem o próprio prazer? E, melhor ainda, com sentimentos puros e sinceros!

O romantismo é para ser algo mágico, que faz o sorriso brilhar por dias e semanas. Que faz querer, mais e mais, estar junto da pessoa amada. O romantismo pode estar nas atitudes, na criatividade, nas palavras, e porque não, na cama também. Afinal, isso só existe quando ocorre entre um casal que se ama verdadeira e reciprocamente.

Quem é romântico, em seu significado mais profundo, valoriza os pequenos gestos, como andar de mãos dadas, sorrir de forma apaixonada, o dizer um “eu amo você” sem motivo algum, a forma carinhosa de chamar a pessoa amada, seja com apelidos ou com outros termos.

E, tudo isso só pode ocorrer de forma espontânea, quando há sentimentos de verdade. Usar isso para conquistar alguém para proveito próprio, ao meu enxergar, é o mesmo que mentir, enganar, agir egoisticamente.

Estou escrevendo sob uma perspectiva onde o homem age mal, porém, quero lembrar que o mesmo vale para a mulher. Há quem utilize-se de atitudes doces e carinhosas com os homens, fazendo-os achar que há algum sentimento, quando na verdade não há. É a mesma situação que descrevi acima, só que invertida.

A mulher de verdade, ao meu compreender, deve ser cuidadosa para não fazer o homem entender errado. Ser atenciosa é algo bom, é só atentar para não ser carinhosa demais. Algumas fazem sem querer, mas tem outras que fazem de propósito, visando ter um grande número de homens atrás dela (ou para outros propósitos que desconheço… Afinal, ainda não compreendo muito bem esse tipo de atitude.).

Falando em mulher, penso em escrever um post falando sobre elas. Do paradoxo de elas conquistarem espaço, visando serem valorizadas (o que acho muito positivo); e ao mesmo tempo, a atitude que algumas (de uma porção considerável) tomam, desvalorizando a si próprias, mostrando-se como “objeto” para os homens. Mas isso fica para outro dia.

Enfim, aos que me compreendem, tanto homens quanto mulheres, devemos ficar em alerta, para não sermos “enganados” pelos “falsos românticos“. Mas acho que é fácil de perceber quando o outro está apenas com segundas intenções, ou quando há sentimentos sinceros.

Enfim, hoje encerro por aqui!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

A tirinha que emocionou o mundo

Post escrito originalmente em 29 de abril de 2011.


Olá a todos!! 🙂 Como vão?

Hoje transcreverei e comentarei sobre um e-mail, enviado por meu pai, que realmente me emocionou!

Vou transcrevê-lo a seguir:

A tirinha que emocionou o mundo

“Quando você era bem pequeno…

…eles gastavam horas lhe ensinando a usar talheres nas refeições…

… ensinando você a se vestir, amarrar os cadarços dos sapatos, fechar os botões da camisa…

… Limpando-o quando você sujava suas fraldas, lhe ensinando a lavar o rosto, a se banhar, a pentear seus cabelos…

…lhe ensinando valores humanos…

Por isso…

…quando eles ficarem velhos um dia… e seria bom que todos pudessem chegar até aí (não preciso explicar…não é?)

…quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a responder…

…não se chateie com eles…

…quando eles começarem a esquecer de fechar botões da camisa, de amarrar cadarços de sapato…

…quando eles começarem a se sujar nas refeições…

…quando as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam cabelo…

…por favor, não os apresse…porque você está crescendo aos poucos, e eles envelhecendo…

…basta sua presença

… sua paciência

… sua generosidade

… sua retribuição…

…para que os corações deles fiquem aquecidos…

…se um dia eles não conseguirem se equilibrar ou caminhar direito…

…segure firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar respeitando o ritmo deles durante a caminhada

… da mesma forma como eles respeitaram o seu ritmo quando lhe ensinaram a andar

… fique perto deles

…assim como…

…eles sempre estiveram presentes em sua vida, sofrendo por você

… torcendo por você

… e vivendo “POR VOCÊ”

“Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.

Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO”

(Max Gehringer)

Esse texto é simplesmente incrível!

Pai & Filho
Pai & Filho – Imagem retirada deste site.

Acho que todos deveriam repensar um pouco nas atitudes em relação aos pais. Na verdade, não só aos pais, mas avós também! (Vejam este post!).

É importante agradecermos sempre a nossos pais! Afinal, e em primeiro lugar, eles lhe deram a vida! Já é algo maravilhoso, não? Além disso, cuidaram de você, ensinaram, deram bronca quando deveriam… fizeram de tudo por você!

No entanto, muitas pessoas se esquecem disso quando crescem, e os pais envelhecem… Muitos filhos não tem paciência com seus pais, dão bronca, reclamam, e na pior da hipótese até brigam ou agridem… Esquecem-se de todo o carinho e dedicação que os pais deram durante toda a vida.

Muito podem dizer: “Meus pais não me deram carinho!” ou “Meus pais não me ensinaram nada!” ou até “Meus pais fizeram isso ou aquilo que me prejudicou!”… Não se esqueçam que os pais também são seres humanos! E como todo ser humano, eles também erram!

Avós & Netos
Avós & Netos – Imagem retirada deste site.

Mesmo que os pais não sejam carinhosos, ou mesmo que eles não sejam os melhores pais do mundo, acho essencial agradecê-los! Foram eles que lhes permitiram vir a este mundo! E você, que está lendo isso, seja quem for, é uma pessoa maravilhosa, com certeza! E sendo essa pessoa maravilhosa, certamente está fazendo a diferença para muitas e muitas pessoas, portanto, o agradecimento a seus pais é essencial! É nisso que acredito!

É importante também agradecer aos avós, e aos antepassados (bisavós, trisavós, etc…), pois graças à eles que sua família existe, seus avós existem, seus pais existem e você existe!

Cuidar bem dos pais é o primeiro passo para a felicidade!

Quero encerrar este post agradecendo aos meus queridos e amados pais! São os mehores pais do mundo! Aconselham-me, se preocupam comigo e fazem o máximo por mim! Devo muito a eles e agradeço a eles de todo o meu coração! MUITO OBRIGADO POR TUDO!

Por hora é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!