🪽 Se faz sofrer, não é amor!

Olá sonhadores! 😺 Como estão?

Na postagem de hoje falarei sobre algo muito comum, principalmente na juventude, o tal do sofrimento por amor. Se bem que, com a atual deturpação do conceito de amor, não sei se os jovens de hoje passam por isso, já que possuem outros valores.

Se faz sofrer, não é amor!
Se faz sofrer, não é amor!

Primeiramente, vamos tentar listar as causas do suposto sofrimento. Penso que na maior parte das vezes, isso ocorre quando o sentimento não é correspondido. Afinal, a probabilidade de acontecer de um casal se apaixonar à primeira vista mutuamente não costuma ser alta (falo de interesse amoroso genuíno, sem segundas intenções sexuais ou financeiros.).

Outra causa, é a desilusão amorosa. Um dos lados tem uma imagem do(a) parceiro(a), mas, descobre-se que não é bem assim. Isso pode acontecer com o convívio, ou com atitudes mais condenáveis como a traição, por exemplo. Neste último, não é só uma desilusão, mas também, uma quebra de confiança.

Se faz sofrer, não é amor!
Se faz sofrer, não é amor!

Existem outros motivos de sofrimentos causados por “amor”, mas, a grande maioria advém do ego, como por exemplo, ciúmes, conflitos causados quando um dos lados não obedece o outro, antagonismo de valores distintos, etc.

“ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR” de Masaharu Taniguchi.

Antes de prosseguir, gostaria de contar um trecho do livro “ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR“, de autoria do professor Masaharu Taniguchi, mestre e fundador da SEICHO-NO-IE. Neste, ele conta a história de um dorama que chamou sua atenção. Neste, a mocinha, ao saber que seu amado passou a noite com outra, disse que ela “perdeu seu grande amor“. Um outro personagem (se não me falha a memória, o irmão dela), disse que ela nunca perdeu nada, pois nunca teve o seu amor, e que ela nunca o amou realmente. O amor é um sentimento sublime, onde não existe sofrimento e nem perda. Se alguém sofre por amor, então é porque não é amor verdadeiro. Os trechos que são pertinentes a esta postagem são:

O amor verdadeiro jamais resulta em perda.

(…) O amor desprendido, o amor que não espera recompensas. Como ele ama a pessoa esperando algo em troca, esse amor não é verdadeiro. O amor verdadeiro jamais leva ao desespero. O amor verdadeiro é perdão irrestrito.

É daí que vem o título dessa postagem. Um relacionamento embasado em amor verdadeiro não há perdas e nem sofrimentos. Isso pois, há reciprocidade de um sentimento genuíno e puro. Ambos farão o melhor pelo companheiro(a) e, mesmo quando houver desentendimento ou atrito, com um bom diálogo e reflexão, pode-se entrar em acordo.

Quando um dos lados não está amando verdadeiramente, então, o relacionamento já não é mais enraizado no amor, mesmo que o outro lado esteja sendo sincero. Não existe relação de um lado só. Mesmo assim, o lado que tem sentimentos reais não sofrerá, pois, quando se ama de verdade, há felicidade apenas pela existência da pessoa amada, independentemente da correspondência ou não. Fica-se satisfeito só de saber que ela está bem e feliz. É o que chamam de amor incondicional, que não espera retorno. Transcendendo o ego, não existe insegurança, ciúmes, medo, desconfiança. Como dizem, quem ama, liberta. Deve deixar ir.

Com “deixar ir”, quero dizer, seguir em frente, por caminhos diferentes. Afinal, se não há amor verdadeiro do outro lado, não existe motivos para prosseguir com o relacionamento. Não podemos e nem devemos mudar as pessoas.

Penso que o melhor exemplo de amor verdadeiro veio do Grande Mestre, Senhor Jesus Cristo. Mas, não falo dele como filho de Deus, e sim como humano. Lendo a coleção “Mestre dos Mestres“, de Augusto Cury, que retrata a história de Cristo e seus discípulos, na perspectiva da psicologia e psiquiatria, deixando de lado os pontos que entram na esfera da fé (como os milagres, por exemplo); percebe-se o grande amor que o homem Jesus teve pelos seus discípulos e por todos que o seguiram. Mais ainda, o amor incondicional que ele teve por toda a humanidade, incluindo os que atentaram contra a sua existência física efêmera neste mundo.

Ele amou seus discípulos, e não exigiu nada em troca. Eles o decepcionaram por diversas vezes, mas Cristo nunca sofreu e nem se frustrou com eles, pois os amava. Cristo convidava as pessoas a seguirem ele, porém, nunca os forçava. E também, não se bronqueava para com os que não desejavam as suas palavras. Isso é um exemplo perfeito de amor verdadeiro.

Deixando claro, quando não há reciprocidade, é impossível sustentar um relacionamento saudável. Todavia, a parte que possui em seu âmago, o sentimento genuíno, não irá sofrer também, pois, libertar quem se ama é o maior ato de amor incondicional.

Mas, aí vem a outra questão: o que fazer depois de separar e seguir seu caminho? É para esquecer? Como esquecer? Já ouvi muito pessoas dizendo “para esquecer um amor, só com outro amor”! Mas, pelo que conversamos acima, já dá para entender que isso é besteira! Beijar ou fazer sexo com outra pessoa para esquecer alguém só trás mais solidão, desrespeita a si mesmo, e à outra pessoa. Aliás, agir dessa forma, já denota que não havia amor nem em relação à quem se quer esquecer e, muito menos, para com a pessoa que se está usando para tal.

Com isso, não estou dizendo que não se pode amar novamente. Mas, isso vem naturalmente, e sem objetivos ocultos como esquecer outra pessoa. O amor é como uma flor plantada no jardim chamado coração. Logo ao lado, onde uma flor morreu, pode nascer outra. Mas, veja que elas são independentes.

Penso que, o melhor a se fazer é seguir em frente com a vida! Buscar novos sonhos e objetivos, dedicar-se no seu autodesenvolvimento e autoconhecimento, para que, quando cruzar com outra pessoa interessante, você seja uma pessoa melhor e, tenha mais bagagem para perceber se o outro lado é uma boa escolha para si.

“Não chores por uma desilusão amorosa, porque se você se iludiu não foi um amor verdadeiro.”
(Romário Oliveira)

Não precisa esquecer a pessoa que ficou para trás. Desde que você mantenha com você de forma saudável. Ou seja, guarde os aprendizados que teve com ela e as boas lembranças. Afinal, isso faz parte da sua história e de quem você é atualmente. Não devemos negar o que nos constitui. Inclusive as feridas, são provas de que você sobreviveu e ficou mais forte, são experiências importantes para que não cometa os mesmos erros, ou para que perceba coisas que não perceberia se não tivesse se machucado lá atrás. Então, não precisa esquecer.

Obviamente, com isso,  não estou dizendo para alimentar os sentimentos e, muito menos, a esperança de um dia voltar a aqueles dias. Por isso, eu disse, mantenha tudo isso contigo, de forma saudável. Jogue fora o apego, a toxicidade, o rancor, a raiva (sim, perdoe! Perdoar, não significa voltar ao relacionamento!), e tudo o que possa te prender a essa pessoa. Seja grato por tudo de bom e deixe ir!

Penso que o amor próprio é o primordial. Deves estar bem consigo mesmo, antes de querer amar outras pessoas. Caso contrário, apenas refletirá suas carências no outro, buscando supri-las. E, isso nunca dá certo, pois, remete ao ego e, como já discorremos, se há excesso de ego num relacionamento, não tem como ser saudável.

Por hoje é isso!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos! 🐯

[SEICHO-NO-IE] Nós próprios criamos nossas oportunidades

Post escrito originalmente em 13 de dezembro de 2011.


Olá a todos! 🙂 Como vão? Faz tempo que eu não posto nada, né? Ando meio ocupado com um projeto pessoal, aí já viu, né?

Hoje estou passando aqui só para dar uma atualizada no blog! E vim falar sobre uma mensagem da SEICHO-NO-IE! (Faz tempo que não trago um trecho, né?).

Nós próprios criamos nossas oportunidades
Imagem retirada deste site.

A sorte não vem de fora. Nós próprios criamos nossas oportunidades.

As oportunidades parecem vir repentinamente de fora, mas, na realidade, somos nós quem as criamos e as fazemos acontecer. Existe um ditado antigo: “Ocorrem situações auspiciosas na casa onde há virtudes acumuladas”. Quem sempre dedica amor ao próximo e trabalha para dar alegria aos semelhantes terá naturalmente oportunidades que lhe trarão muita alegria.

(Masaharu – Viver Junto com Deus – A Verdade em 365 Preceitos)

Palavras do grande mestre Taniguchi Masaharu.

Realmente, a sorte nada mais é do que uma reação a nossas atitudes e pensamentos. Realizando boas ações, com a finalidade de fazer as pessoas sorrirem, trará a nós mesmos uma alegria em dobro.

Porém, não devemos fazer tais ações esperando a “recompensa“. Pois isso implica em falsidade, sendo atitude de interesseiro. Assim, só estaremos atraindo isso para nossas próprias vidas, ao invés de felicidade.

As atitudes devem ser tomadas com a sinceridade no coração, por amor ao próximo. Afinal, nós criamos o que vibramos. Se vibrarmos Luz de forma genuína, então criaremos tudo o que combina com isso para nós, em todos os aspectos.

ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR
ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR – Foto de Elson Diogo Masuzawa

Então, se quisermos ter boas oportunidades, devemos pensar/sentir e agir de forma condizente para que elas aconteçam. É assim que fazemos as nossas próprias oportunidades e, é assim que criamos a história de nossa vida.

Mudando um pouco de assunto, atualmente (na época da postagem original) estou lendo, dentre outros, o livro “ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR“, do mestre Taniguchi Masaharu, e encontrei a resposta de uma questão que levantei no post “amor“, em relação às pessoas estarem amando e “desamando” facilmente nos dias de hoje… Em um próximo post falarei sobre isso, é bem interessante!

Por hoje é só! Tenham uma ótima semana!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

[SEICHO-NO-IE] Amar verdadeiramente

Post escrito originalmente em 15 de julho de 2011.


Olá para todos!! 🙂 Como vão?

Hoje, mais uma vez, vou comentar uma citação da SEICHO-NO-IE! Meus posts estão mais rápidos ultimamente por falta de tempo mesmo! Quando tiver mais sossegado, escreverei posts mais elaborados.

Bom a citação de hoje é a seguinte:

Amar verdadeiramente
Amar verdadeiramente – Imagem retirada deste site.

Amar é ver somente o lado positivo da pessoa.

Veja somente o lado positivo das pessoas.
O amor nos faz ver o lado positivo das pessoas.
Quem vê apenas o lado negativo dos outros cria um inferno para si próprio. Todas as pessoas têm o lado positivo e negativo, possuem qualidades e defeitos.
E, quando reparamos nos defeitos, estes parecem manifestar-se de modo mais acentuado.
(Taniguchi Masaharu – Livro: Assim se Concretiza o Amor )

De fato, todos nós temos qualidades e defeitos! Porque será que a maioria das pessoas reparam nos defeitos das outras, ao invés das qualidades? E, pior, criticam esses!

Todas as pessoas são maravilhosas, se soubermos olhá-las de modo correto. Tentar encontrar as qualidades das pessoas ao invés dos defeitos é um hábito muito bom, onde o maior beneficiado é si mesmo. Melhor ainda se a elogiarmos.

Devemos amar à todas as pessoas, reparar nas qualidades destas e assim, tendo bons pensamentos em relação a elas. Como consequência, receberemos também boas energias, bons pensamentos e pessoas boas aparecerão em nossas vidas, segundo a Lei da Atração.

Para explicar melhor esta lei, digo que somos todos um, parte de uma mesma essência de Luz perfeita (podem chamar de Deus, se quiserem!). Sendo assim, tudo o que fazemos para o próximo, na verdade, estamos fazendo a nós mesmos. Por isso, antes de criticar alguém, prepare-se para ser criticado. Caso não goste disso, então, evite fazê-lo para com o outro.

Esse é um dos significados de amar verdadeiramente!

Bom, vou encerrando por aqui!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!

Pais e Sogros

Post escrito originalmente em 05 de janeiro de 2012.


Olá para todos! 🙂 Como vão?

No post de hoje falarei sobre a relação entre genro (nora) e sogros, que para muitos, não é um assunto muito agradável.

Pais e Sogros
Foto retirada deste blog.

Acredito que no mundo inteiro, o senso comum (ênfase para as aspas) diz que sogra e nora não se dão bem… Tanto que existem inúmeras piadas em relação a esse assunto, sendo algumas de muito mau gosto. E, quando se presencia casos em que assim o é, é visto por muitos como “normal“.

Mas será que sogra e nora tem que ter um relacionamento assim?

Ao meu ver, os sogros seriam como segundos pais, portanto, deveríamos amar e respeitá-los, da mesma forma como amamos e respeitamos nossos próprios pais. E deveríamos lhes ser gratos, pois foram os nossos sogros que colocaram no mundo, educaram e criaram nossa alma gêmea! É algo tão óbvio, que ao meu ver, as pessoas deveriam estranhar a ausência dessa gratidão.

Na maioria das vezes, tudo começa com o receio inicial que se tem, principalmente entre sogra e nora (podendo ocorrer também entre genro e sogros), que, ao conhecer seus sogros já vai com o pensamento “acho que eles não vão gostar de mim”. E a sogra(o) já pensa “minha nora (genro) não vai com a minha cara”. Esse pensamento, mesmo que inconsciente, é captado por ambos os lados, e é por isso, que geralmente sogros não se dão bem com noras (genros). O encontro inicial já é realizado com ambos os lados na defensiva (mentalmente, é claro).

Obviamente, estou falando no geral. Há muitos sogros que se dão bem com seus(suas) respectivos genros(noras), o que deveria ser o comum.

Outra possibilidade que pode ocorrer, é a sogra guardar em seu interior o sentimento de que a nora está lhe “roubando” o amor do filho. O principal argumento de quem pensa dessa forma, é que foi ela a responsável de colocar ele no mundo, além de ter se dedicado a criar, educar e cuidar do filho. Claro que ela tem o mérito de tudo isso, e é exatamente por isso que o sentimento de gratidão para com os sogros é importante. Todavia, não significa que a mãe tenha direito exclusivo do amor dele, e muito menos, que ele seja um pertence de sua mãe. Para começar, o amor que o filho sente pelos pais não muda em nada quando ele encontra o amor da sua vida.

Se houver amor e respeito sinceros em relação aos sogros, certamente estes irão reconhecer e retribuir esses sentimentos. Em uma união, nenhuma família perde seus filhos(as), pelo contrário, ganham um(a).

Eu ainda não tenho sogros, mas desde já, sempre agradeço a eles (seja lá aonde eles estão), por terem dado a luz e criado a minha alma gêmea! Desejo poder amá-los como amo muito os meus pais!

Muitas das coisas que escrevi neste post eu já tinha em mente, porém, me foi reforçado ao ler o livro “ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR” do mestre Masaharu Taniguchi, fundador da SEICHO-NO-IE!

ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR - Livro de Masaharu Taniguchi.
ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR – Foto de Elson Diogo Masuzawa

Bom, é isso! Até a próxima!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!
Abraços!

O amor verdadeiro

Post escrito originalmente em 15 de dezembro de 2011.


Olá para todos! 🙂 Como estão?

Recentemente descobri o significado do amor verdadeiro! Por isso, o post de hoje será um tipo de “continuação” do post sobre o “amor“! Abordarei mais profundamente sobre a questão dos sentimentos das pessoas serem tão volúveis, amando uma hora, depois já não amando mais.

O amor é verdadeiro
O amor é verdadeiro – Imagem retirada deste site.

Antes de continuarem lendo, pensem e respondam: Para vocês, o que é o amor? Vocês estão amando alguém? Será que é amor de verdade?

O amor é verdadeiro
Amar para sempre! – Imagem retirada deste blog.

Eu sempre pensei que o amor é algo que vai além de qualquer razão, onde nos entregamos completamente à pessoa amada, fazendo o que for possível pelo sorriso e felicidade dela, inclusive nos afastarmos, se isso for o melhor para ela.

De fato, parte disso está correto. Quando há este sentimento verdadeiro, realmente dedicamos nossas vidas à felicidade da pessoa amada, fazemos isso independente de tudo, pois, se for para esta sorrir com sinceridade, qualquer coisa é válida.

Porém, equivoquei-me em um ponto, o de afastar-se da pessoa amada. Se ela for realmente sua alma gêmea, isso nunca será o melhor para ninguém. Caso isso signifique a felicidade dela, então é porque nunca houve amor recíproco e, portanto, ela nunca foi a “pessoa destinada” a você.

O amor verdadeiro - Alma Gêmea
O amor verdadeiro – Alma Gêmea – Duas metades que querem se unir! – Imagem retirada deste site.

Segundo a SEICHO-NO-IE, filosofia que admiro, almas gêmea são duas metades da mesma alma, que antes de nascerem era uma alma só, portanto, possuem as mesmas vibrações, e desejam se aproximar uma da outra, o quanto antes, e tornar-se uma novamente.

Então, por que será que, nos dias de hoje, temos tantos casais se formando e se “desformando” rapidamente? Por que existe o “ficar“? E os “rolinhos“? Por que tanta gente se casa e logo se divorcia, apesar de sentirem forte sentimento até o momento do casamento? Será que as vibrações das metades das almas estão mais confusas ultimamente?

Na verdade, existe uma resposta simples: nós seres humanos, como qualquer outro animal do mundo, possuímos a necessidade de manutenção da espécie, ou seja, da procriação. Acho que isso não é novidade. Ao vermos uma pessoa bela do sexo oposto, é comum sentirmo-nos atraídos por esta, começando (ou tentando) um relacionamento. O problema, é que muitos confundem essa “atração” com amor. No entanto, tenha certeza de que isso não é amor verdadeiro.

O amor verdadeiro - Casal Sensual
Instinto de procriação? Ou amor? – Foto retirada deste site.

Assim como ocorre com muitos animais, onde após o macho conquistar a fêmea, e se acasalarem, cada um vai para seu canto. No caso do ser humano também, após o ato sexual, pode extinguir-se o “fervor“. Por isso, existem hoje as “ficadas” e os “rolinhos“, onde, no final da noite (não necessariamente noite), já satisfeitos, cada um vai para seu lado. Inclusive, muitas vezes, até sem saber o nome um do outro. O que, ao meu ver, é um triste absurdo….

Nos humanos, nem sempre o referido fervor termina com a realização do sexo por uma vez. Mas, se não houver ou não desenvolver sentimentos reais, uma hora irá “enjoar“, ficando sujeito a se interessar por outro(a) que considere “gostoso(a)” (o que chamam de querer carne nova!). Aí inventam a desculpa esfarrapada de que a carne é fraca, quando na verdade, apenas nunca houve amor.

O mesmo “fenômeno” ocorre com namorados, onde a moça (ou, mais raramente, o moço) é mais recatada (raro nos dias de hoje, inclusive para as moças), relacionando-se pela primeira vez  só após longo tempo de namoro, ou (muito mais raro ainda) após o casamento. Até o momento da primeira transa do casal, o “sentimento” existiu pois o desejo não foi satisfeito, porém, após terem seus desejos carnais realizados, mesmo que aos poucos, um começa a perder interesse pelo outro (ou, como dizem, a relação esfria). Quantas vezes eu já ouvi moças reclamando que após liberarem, o parceiro passou a dar menos atenção? Isso não é amor verdadeiro, em definitivo.

Na realidade, as pessoas estão permitindo que seus extintos animais falem mais alto do que o seu lado espiritual/sentimental; do que o pudor; e do que o amor verdadeiro. Quantas histórias não existem, de pessoas que, por causa de uma noite, jogam fora o amor da vida?

Como citação de tudo que discorri, quero transcrever um trecho do livro “ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR“, do mestre Taniguchi Masaharu:

ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR - Livro de Masaharu Taniguchi.
ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR – Foto de minha autoria.

Não devemos confundir o instinto de preservação da espécie com o amor

O amor é um sentimento que faz a pessoa reconhecer no outro a essência que se identifica com a sua e lhe suscita o desejo de se dedicar a ele. Se alguém pensa que o amor é uma emoção resultante de uma forte atração sexual, está cometendo um grande equívoco.

(TANIGUCHI Masaharu.ASSIM SE CONCRETIZA O AMOR.SEICHO-NO-IE.pág. 148)

Como eu disse, confunde-se atração sexual, que consiste inclusive no interesse pela beleza física, ou qualquer outra característica da pessoa, com amor verdadeiro. (Eu já havia abordado esse fato na minha poesiaAmor x Desejo“).

O amor verdadeiro
Amor é diferente de atração. – Imagem retirada deste site.

Quando o amor é verdadeiro, não buscamos no outro atributos físicos, como beleza, vigor, etc. Apenas queremos estar com ela por ela ser ela mesma, independente de sua aparência. Mesmo porque, a beleza é algo relativo ao gosto (que muda com o tempo), e pode ser construída através de atitudes, como o sorriso frequente, o esforço para ser e se sentir melhor, a generosidade, etc. Quem nunca conheceu aquela pessoa que não chama tanto a atenção pelo seu físico, mas ao conhecer melhor esta, começa a achá-la linda?

Entre um casal que se ama de verdade, não há lugar para ciúmes, invejas, egoísmos, traição… Tudo isso é proveniente do ego, e não compõe o amor verdadeiro. Se estes traços estão presentes, então pode ser um amor que é única e exclusivamente para o bem próprio, também conhecido como amor egoísta.

O verdadeiro amor é aquele que liberta, enquanto o amor-apego aprisiona a pessoa amada.

Confundir esse instinto animal com o amor é algo comum, e creio que todos podem ser vítimas desse engano. Mesmo eu já me confundi, e sempre acreditando que era um amor de verdade, porém, no fim, não dava certo.

Aí vem a pergunta: Como saber se o amor é verdadeiro?

Não existe uma resposta definitiva! O que penso é que, geralmente, para os mais sensíveis, quando o amor é verdadeiro, sente-se algo diferente do que qualquer coisa. Não só o desejo de ter a pessoa para si, de vê-la sempre, abraçá-la, beijá-la, etc. Apesar de essas vontades existirem, o principal é a necessidade de querer saber mais sobre ela: seus gostos e desgostos, seu sonhos e medos, suas virtudes e defeitos, suas conquistas e traumas. E, com tudo isso, poder fazê-la o mais feliz possível!

Para os menos sensíveis, basta imaginar que, por alguma razão, a beleza física da pessoa “amada” desapareça e ela se torne uma pessoa de aparência física feia. Mesmo assim, conseguiria abraçá-la e beijá-la como sempre? Continuaria a dizer “te amo” e amá-la realmente?

Se sim, provavelmente é amor, pois você está com essa pessoa por ela ser ela. Se você hesitou, então pense um pouquinho se não está com essa pessoa apenas por sua aparência bela. Além disso, se achar chato ou desnecessário tudo o que falei dois parágrafos acima (sobre saber mais sobre ela), então é quase certo que não é amor.

Uma história que ilustraria bem isso, é uma que se chama “20 anos cego“, onde a mulher, após um incêndio em sua casa, teve seu rosto deformado, então, o homem, que também estava no acidente, fingiu ter perdido a visão (para que ela não ficasse complexada em sua frente), e a amou durante 20 anos, como a amara antes da tragédia. Isso chama-se amor verdadeiro, não importava se o rosto da amada estava deformado, ela continuava sendo ela, então ele continuou a amá-la.

Por fim, existem diferentes níveis de amor! O que falei até agora, é o amor entre um casal, entre almas gêmeas. Mas existe também o amor materno, paterno, fraternal, de amigos, à pátria, ao próximo, etc. Porém, algo que aprendi não faz muito tempo, é que devemos guardar o termo “te amo” apenas para a nossa alma gêmea e para nossos pais.

O amor verdadeiro - Te Amo!
Dizer te amo somente para alma gêmea! – Foto retirada deste site.

Existem pessoas a quem tenho um profundo carinho e admiração (inclusive de mulheres), tanto que poderia dizer “te amo” para elas… Mas ao encontrar minha alma gêmea, como eu poderia expressar que ela é especial? Que o “te amo” dirigido à ela, é diferente do “te amo” dirigido às outras pessoas? Afinal, eu estaria usado o mesmo termo “te amo”, certo?

É por esse motivo que conclui que devemos guardar o “te amo” para essas três pessoas especiais, pai, mãe e alma gêmea.

Com este post, desejo que as pessoas que o lerem, mesmo que sejam poucas, entendam o verdadeiro significado do amor. E se essas pessoas passarem para frente esse conceito, me darei por satisfeito. Quem sabe não consigamos espalhar o amor de verdade pelo mundo? Fazendo desaparecer o “amor falso”, que é guiado pelo ego e instinto animal, da mesma forma que a sombra some com o surgir da luz.

Por hoje é só!

E nunca se esqueçam! O maior de todos os tesouros são os seus sonhos!

Abraços!